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03/02/2002
-
18h59
da France Presse, em Porto Alegre
O líder antineoliberal francês José Bové e outros ativistas europeus pediram este domingo um 3º Fórum Social Mundial com mais lutas e pobres, e menos especialistas e classe média.
Bové considera que o 3º Fórum Social Mundial deve ser "mais de luta e menos de especialistas, com ações concretas sobre o campo e ocupações".
Por outro lado, o também francês Jean Baptiste Eyraud, porta-voz da organização francesa DAL (dereito a moradia), afirmou que o Fórum Social Mundial é comandado principalmente "pela classe média e pelos especialistas", e por isso deseja a inclusão dos pobres e excluídos.
"O movimento de luta pelos pobres deve se tornar um eixo central do Fórum Social, porque a principal vítima do neoliberalismo tem que estar no coração do Fórum. Temos que conseguir que cada debate tenha um militante de base, e que as grandes organizações e sindicatos financiem essas viagens, porque senão teremos um fórum antineoliberal sem pobres, sem operários", disse Eyraud.
Ativistas agrícolas e trabalhadores europeus levaram suas causas do Fórum Social Mundial, este domingo, para o campo.
Primeiro visitaram uma propriedade do Estado invadida pelo Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) e posteriormente visitaram os 600 trabalhadores de uma fábrica em uma área rural de Porto Alegre.
"Temos que globalizar nossas lutas para globalizar a esperança", afirmou Bové, que este ano não foi convidado para o Fórum como delegado.
Leia mais sobre fóruns de Porto Alegre e NY
Bové pede Fórum Social com mais lutas e menos especialistas
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O líder antineoliberal francês José Bové e outros ativistas europeus pediram este domingo um 3º Fórum Social Mundial com mais lutas e pobres, e menos especialistas e classe média.
Bové considera que o 3º Fórum Social Mundial deve ser "mais de luta e menos de especialistas, com ações concretas sobre o campo e ocupações".
Por outro lado, o também francês Jean Baptiste Eyraud, porta-voz da organização francesa DAL (dereito a moradia), afirmou que o Fórum Social Mundial é comandado principalmente "pela classe média e pelos especialistas", e por isso deseja a inclusão dos pobres e excluídos.
"O movimento de luta pelos pobres deve se tornar um eixo central do Fórum Social, porque a principal vítima do neoliberalismo tem que estar no coração do Fórum. Temos que conseguir que cada debate tenha um militante de base, e que as grandes organizações e sindicatos financiem essas viagens, porque senão teremos um fórum antineoliberal sem pobres, sem operários", disse Eyraud.
Ativistas agrícolas e trabalhadores europeus levaram suas causas do Fórum Social Mundial, este domingo, para o campo.
Primeiro visitaram uma propriedade do Estado invadida pelo Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) e posteriormente visitaram os 600 trabalhadores de uma fábrica em uma área rural de Porto Alegre.
"Temos que globalizar nossas lutas para globalizar a esperança", afirmou Bové, que este ano não foi convidado para o Fórum como delegado.
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