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12/02/2002
-
19h25
da Reuters, na Cidade do Vaticano
O papa João Paulo 2º disse hoje que a corrupção política, o egoísmo e a má administração são os culpados pela crise econômica e social da Argentina.
''Seu país está passando por uma profunda crise social e econômica. Isso coloca em risco a estabilidade democrática e as fundações das instituições públicas'', disse ele a bispos argentinos em visita ao Vaticano.
''As preocupações do momento deveriam levar a um sério exame de consciência sobre (...) as trágicas consequências do egoísmo, da conduta corrupta que muitos denunciaram e a má administração do patrimônio do país'', disse ele.
A Argentina, cuja economia está estagnada por mais de quatro anos, enfrenta a pior crise de sua história, com caos financeiro e violentos protestos de rua.
''Na raiz dessa situação dolorosa existe uma profunda crise moral'', disse o papa. ''A corrupção e a impunidade correm o risco de se tornar generalizadas.''
O papa, que já visitou a Argentina duas vezes, pediu que os bispos participem do diálogo para promover ''a honestidade, austeridade e responsabilidade pelo bem comum''.
''É importante lembrar que a situação social não melhora apenas com a aplicação de medidas técnicas, mas também, e acima de tudo, pela promoção de reformas com fundação humana e moral'', disse o pontífice.
Leia mais no especial sobre Argentina
Papa diz que crise na Argentina põe em risco a democracia
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O papa João Paulo 2º disse hoje que a corrupção política, o egoísmo e a má administração são os culpados pela crise econômica e social da Argentina.
''Seu país está passando por uma profunda crise social e econômica. Isso coloca em risco a estabilidade democrática e as fundações das instituições públicas'', disse ele a bispos argentinos em visita ao Vaticano.
''As preocupações do momento deveriam levar a um sério exame de consciência sobre (...) as trágicas consequências do egoísmo, da conduta corrupta que muitos denunciaram e a má administração do patrimônio do país'', disse ele.
A Argentina, cuja economia está estagnada por mais de quatro anos, enfrenta a pior crise de sua história, com caos financeiro e violentos protestos de rua.
''Na raiz dessa situação dolorosa existe uma profunda crise moral'', disse o papa. ''A corrupção e a impunidade correm o risco de se tornar generalizadas.''
O papa, que já visitou a Argentina duas vezes, pediu que os bispos participem do diálogo para promover ''a honestidade, austeridade e responsabilidade pelo bem comum''.
''É importante lembrar que a situação social não melhora apenas com a aplicação de medidas técnicas, mas também, e acima de tudo, pela promoção de reformas com fundação humana e moral'', disse o pontífice.
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