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19/02/2002
-
12h20
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
O racionamento de energia elétrica será suspenso a partir do dia 1º de março. A decisão foi tomada hoje pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
"Aprovo a suspensão do racionamento a partir do dia 1º de março e vamos acompanhar no resto do ano, com a convicção de que não precisaremos de novos esforços da mesma magnitude'', disse o presidente, referindo-se ao programa de redução do consumo de energia iniciado em 1º de junho de 2001.
Segundo FHC, não se pode impor esforços desnecessários à população e à produção. "Eu mesmo tinha alguma restrição ao fim do racionamento (agora), por prudência. Mas há condições técnicas de encerrá-lo.''
De acordo com o presidente, se for necessário, é possível voltar com o racionamento, "mas isso não será necessário'', afirmou.
FHC pediu apenas que seja estudada uma fórmula que o bônus pago aos consumidores de baixa renda seja mantido.
Ele disse que a população não voltará a esbanjar energia e que o aprendizado com o racionamento vai durar. "Este ano vamos aumentar o consumo, mas será o consumo produtivo de energia".
Decisão técnica
A decisão pelo fim do racionamento é baseada em dados técnicos, segundo avaliação do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Ontem, os reservatórios das hidrelétricas do Nordeste atingirem o nível mínimo para que o racionamento pudesse ser abandonado.
Segundo dados do ONS, os reservatórios da região estavam, à meia-noite de ontem, com 48,33% da sua capacidade, uma folga de apenas 0,04 ponto percentual em relação ao percentual mínimo calculado pelo operador para que haja condições técnicas de abandono do programa.
No Sudeste/Centro-Oeste, o nível mínimo para que o racionamento pudesse ser abandonado foi atingido no dia 13 de fevereiro. Os reservatórios das duas regiões estavam ontem com 56,94% da sua capacidade, uma folga de 3,65 pontos percentuais acima da curva-limite do ONS.
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O racionamento de energia elétrica será suspenso a partir do dia 1º de março. A decisão foi tomada hoje pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
"Aprovo a suspensão do racionamento a partir do dia 1º de março e vamos acompanhar no resto do ano, com a convicção de que não precisaremos de novos esforços da mesma magnitude'', disse o presidente, referindo-se ao programa de redução do consumo de energia iniciado em 1º de junho de 2001.
Segundo FHC, não se pode impor esforços desnecessários à população e à produção. "Eu mesmo tinha alguma restrição ao fim do racionamento (agora), por prudência. Mas há condições técnicas de encerrá-lo.''
De acordo com o presidente, se for necessário, é possível voltar com o racionamento, "mas isso não será necessário'', afirmou.
FHC pediu apenas que seja estudada uma fórmula que o bônus pago aos consumidores de baixa renda seja mantido.
Ele disse que a população não voltará a esbanjar energia e que o aprendizado com o racionamento vai durar. "Este ano vamos aumentar o consumo, mas será o consumo produtivo de energia".
Decisão técnica
A decisão pelo fim do racionamento é baseada em dados técnicos, segundo avaliação do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Ontem, os reservatórios das hidrelétricas do Nordeste atingirem o nível mínimo para que o racionamento pudesse ser abandonado.
Segundo dados do ONS, os reservatórios da região estavam, à meia-noite de ontem, com 48,33% da sua capacidade, uma folga de apenas 0,04 ponto percentual em relação ao percentual mínimo calculado pelo operador para que haja condições técnicas de abandono do programa.
No Sudeste/Centro-Oeste, o nível mínimo para que o racionamento pudesse ser abandonado foi atingido no dia 13 de fevereiro. Os reservatórios das duas regiões estavam ontem com 56,94% da sua capacidade, uma folga de 3,65 pontos percentuais acima da curva-limite do ONS.
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