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04/03/2002
-
08h44
IVONE PORTES
da Folha Online
A AmBev (empresa formada a partir da fusão entre Brahma e Antarctica) encerrou 2001 com lucro recorde de R$ 784,568 milhões. Esse resultado é 66,86% superior ao registrado em 2000, que foi de R$ 470,182 milhões. Até o terceiro trimestre do ano passado, a empresa acumulava lucro de R$ 605,909 milhões.
Segundo o diretor financeiro da AmBev, Felipe Dutra, o resultado de 2001 se deve ao desempenho da companhia não só no Brasil, mas em todos os países onde ela atua.
De acordo com Dutra, apesar de toda a dificuldade registrada no ano passado, as vendas de cerveja cresceram 0,4%, levando em conta participações da companhia no Brasil e no mercado internacional.
Dutra destacou ainda que os ganhos gerados pela sinergias entre as empresas totalizou R$ 250 milhões no ano passado. "As combinações desses efeitos são os principais responsáveis pelo desempenho do ano passado", disse ele.
Apesar do bom resultado no acumulado do ano, o lucro líquido da Ambev no quarto trimestre do ano passado somou R$ 178,7 milhões, o que representa um recuo de 32,9% em relação a igual período de 2000.
Venda de cervejas
Entre os segmentos de produtos, o que obteve o maior crescimento em receita líquida na AmBev em 2001 foi o de cervejas, com um aumento de 24,1% sobre 2000, totalizando R$ 4,8 bilhões, apesar da queda de 0,4% no volume físico de vendas no Brasil.
Essa queda nas vendas registrada no ano passado já exclui a participação da Bavária, vendida para a Molson em dezembro de 2000.
No quarto trimestre de 2001, a receita proporcionada pelos negócios com cerveja subiu 20,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 1,6 bilhão, embora o volume nas vendas tenha recuado 4,4% em relação a igual período 2000.
O desempenho financeiro do segmento cerveja foi favorecido pelo investimento em novos sistemas e equipamentos, além de treinamento para a equipe de vendas, o que garantiu mais agilidade ao atendimento do varejo, segundo a empresa.
Além disso, a companhia manteve a sua estratégia de equipar os pontos-de-venda com "coolers" (máquinas refrigeradoras).
Houve, ainda, uma elevação nas vendas de cerveja em embalagens não-retornáveis, cujo preço por hectolitro é superior ao das embalagens retornáveis.
Refrigerantes
Já o segmento de refrigerantes da AmBev encerrou 2001 com receita líquida 13,9% maior do que em 2000, totalizando R$ 967 milhões. O volume físico de vendas no período aumentou 7,4% no Brasil.
No quarto trimestre, a receita líquida do segmento refrigerantes somou R$ 299,3 milhões, 9,5% acima do mesmo período de 2000. Já o volume comercializado manteve-se praticamente estável.
Segundo a Ambev, o desempenho financeiro dos negócios com refrigerantes teve impacto negativo do aumento de custos, provocado principalmente pela elevação nos preços das embalagens (lata), que foram pressionados pela desvalorização cambial.
Os produtos da linha de não-alcoólicos e não-carbonatados - isotônicos, chás e águas - também contribuíram para o aumento da receita líquida da AmBev.
No quarto trimestre de 2001, na comparação com o mesmo período de 2000, os isotônicos Marathon, Lipton Ice Tea e água Fratelli Vita, registraram crescimento de 20% na sua receita líquida.
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AmBev registrou lucro recorde de R$ 784,568 mi em 2001
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da Folha Online
A AmBev (empresa formada a partir da fusão entre Brahma e Antarctica) encerrou 2001 com lucro recorde de R$ 784,568 milhões. Esse resultado é 66,86% superior ao registrado em 2000, que foi de R$ 470,182 milhões. Até o terceiro trimestre do ano passado, a empresa acumulava lucro de R$ 605,909 milhões.
Segundo o diretor financeiro da AmBev, Felipe Dutra, o resultado de 2001 se deve ao desempenho da companhia não só no Brasil, mas em todos os países onde ela atua.
De acordo com Dutra, apesar de toda a dificuldade registrada no ano passado, as vendas de cerveja cresceram 0,4%, levando em conta participações da companhia no Brasil e no mercado internacional.
Dutra destacou ainda que os ganhos gerados pela sinergias entre as empresas totalizou R$ 250 milhões no ano passado. "As combinações desses efeitos são os principais responsáveis pelo desempenho do ano passado", disse ele.
Apesar do bom resultado no acumulado do ano, o lucro líquido da Ambev no quarto trimestre do ano passado somou R$ 178,7 milhões, o que representa um recuo de 32,9% em relação a igual período de 2000.
Venda de cervejas
Entre os segmentos de produtos, o que obteve o maior crescimento em receita líquida na AmBev em 2001 foi o de cervejas, com um aumento de 24,1% sobre 2000, totalizando R$ 4,8 bilhões, apesar da queda de 0,4% no volume físico de vendas no Brasil.
Essa queda nas vendas registrada no ano passado já exclui a participação da Bavária, vendida para a Molson em dezembro de 2000.
No quarto trimestre de 2001, a receita proporcionada pelos negócios com cerveja subiu 20,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 1,6 bilhão, embora o volume nas vendas tenha recuado 4,4% em relação a igual período 2000.
O desempenho financeiro do segmento cerveja foi favorecido pelo investimento em novos sistemas e equipamentos, além de treinamento para a equipe de vendas, o que garantiu mais agilidade ao atendimento do varejo, segundo a empresa.
Além disso, a companhia manteve a sua estratégia de equipar os pontos-de-venda com "coolers" (máquinas refrigeradoras).
Houve, ainda, uma elevação nas vendas de cerveja em embalagens não-retornáveis, cujo preço por hectolitro é superior ao das embalagens retornáveis.
Refrigerantes
Já o segmento de refrigerantes da AmBev encerrou 2001 com receita líquida 13,9% maior do que em 2000, totalizando R$ 967 milhões. O volume físico de vendas no período aumentou 7,4% no Brasil.
No quarto trimestre, a receita líquida do segmento refrigerantes somou R$ 299,3 milhões, 9,5% acima do mesmo período de 2000. Já o volume comercializado manteve-se praticamente estável.
Segundo a Ambev, o desempenho financeiro dos negócios com refrigerantes teve impacto negativo do aumento de custos, provocado principalmente pela elevação nos preços das embalagens (lata), que foram pressionados pela desvalorização cambial.
Os produtos da linha de não-alcoólicos e não-carbonatados - isotônicos, chás e águas - também contribuíram para o aumento da receita líquida da AmBev.
No quarto trimestre de 2001, na comparação com o mesmo período de 2000, os isotônicos Marathon, Lipton Ice Tea e água Fratelli Vita, registraram crescimento de 20% na sua receita líquida.
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