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06/03/2002
-
12h05
IVONE PORTES
da Folha Online
O volume de cheques sem fundos de pessoas físicas aumentou 10,1% em fevereiro deste ano em relação a igual mês do ano passado e a devolução de cheques de empresas cresceu 21,3%.
Segundo pesquisa da SCI/Equifax, foram devolvidos no mês passado 2.756.240 cheques, sendo 2.492.597 de pessoas físicas e 263.643 de empresas. Em relação a janeiro, no entanto, quando foram devolvidos 3.501.323 cheques, a inadimplência caiu 21,3%.
Para o consultor econômico da SCI/Equifax, Walter Belik, o principal obstáculo para uma elevação no volume de recursos para o crédito, favorecendo a retomada da economia, está no alto nível de inadimplência.
Segundo ele, bancos e financeiras continuam praticando juros elevados e têm dificuldades para expandir o crédito devido à necessidade de cobrir os prejuízos com a grande massa de clientes em situação de atraso nos pagamentos.
"As informações sobre o desempenho da indústria e comércio demonstram que houve uma tênue retomada das atividades já em janeiro. Quanto à agropecuária, o setor continua bastante aquecido e deverá intensificar o seu movimento em função do início da colheita de verão. Além disso, o índice de confiança do consumidor e as intenções de investimento por parte da indústria estão em alta'', disse Belik.
De acordo com a SCI/Equifax, utilizando-se o critério da média diária, o aumento da inadimplência foi ainda maior em fevereiro. Por esse critério, no mês passado os cheques devolvidos se elevaram em 16,2% para pessoas físicas e 28% para empresas em relação ao mesmo mês de 2000.
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Protestos de títulos de consumidores crescem 182,2% em fevereiro
Devolução de cheques cresce 10,1% entre pessoas físicas
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da Folha Online
O volume de cheques sem fundos de pessoas físicas aumentou 10,1% em fevereiro deste ano em relação a igual mês do ano passado e a devolução de cheques de empresas cresceu 21,3%.
Segundo pesquisa da SCI/Equifax, foram devolvidos no mês passado 2.756.240 cheques, sendo 2.492.597 de pessoas físicas e 263.643 de empresas. Em relação a janeiro, no entanto, quando foram devolvidos 3.501.323 cheques, a inadimplência caiu 21,3%.
Para o consultor econômico da SCI/Equifax, Walter Belik, o principal obstáculo para uma elevação no volume de recursos para o crédito, favorecendo a retomada da economia, está no alto nível de inadimplência.
Segundo ele, bancos e financeiras continuam praticando juros elevados e têm dificuldades para expandir o crédito devido à necessidade de cobrir os prejuízos com a grande massa de clientes em situação de atraso nos pagamentos.
"As informações sobre o desempenho da indústria e comércio demonstram que houve uma tênue retomada das atividades já em janeiro. Quanto à agropecuária, o setor continua bastante aquecido e deverá intensificar o seu movimento em função do início da colheita de verão. Além disso, o índice de confiança do consumidor e as intenções de investimento por parte da indústria estão em alta'', disse Belik.
De acordo com a SCI/Equifax, utilizando-se o critério da média diária, o aumento da inadimplência foi ainda maior em fevereiro. Por esse critério, no mês passado os cheques devolvidos se elevaram em 16,2% para pessoas físicas e 28% para empresas em relação ao mesmo mês de 2000.
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