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07/03/2002 - 12h30

Tombo da Telemar já dura dois dias e pressiona Ibovespa

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SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

A Bovespa voltou a seguir os passos do mercado acionário norte-americano, após o descolamento ontem à tarde, quando os investidores brasileiros preferiram reagir à crise política no governo.

No entanto, o desempenho da Bovespa está bastante atrelado ao comportamento das ações da Telemar, que movimenta mais de 30% do volume de negócios.

O racha no governo, com a saída do PFL, ainda é foco de preocupações, mas não trouxe hoje elemento novo ao quadro já esperado pelo mercado ontem à tarde (entrega de cargos dos ministros do PFL).

Nos EUA, o Dow Jones abriu em alta, mas já recua 0,20%. A Nasdaq sobe 0,75%. Às 12h50, o Ibovespa avançava 0,44%, aos 13.899 pontos, com volume financeiro de R$ 107 milhões.

Os papéis preferenciais da Telemar estão em queda de 0,84%. Desde ontem, as ações da operadora sofrem no embalo de notícias negativas.

Analistas questionaram números do balanço de 2001, ligados ao nível de endividamento.

Um grupo de fornecedores ameaça entrar na Justiça contra a empresa devido ao atraso no pagamento de dívidas de pouco mais de R$ 10 milhões.

A dívida surgiu no ano passado, quando a fabricante de equipamentos de telefonia Mobytel S/A, com sede em São Paulo, fechou um contrato para o fornecimento de seus produtos à Telemar.

Os equipamentos foram entregues, mas o pagamento, que deveria ter sido feito até o dia 21 de janeiro, não foi efetuado pela Telemar. A operadora afirma que o pagamento está sendo adiado porque ainda tenta renegociar o contrato.

De acordo com o advogado da Mobytel, Enrico Gianelli, a Telemar tentou um acordo com a empresa para pagar apenas R$ 6,5 milhões da dívida total de R$ 10 milhões.

A Mobytel não aceitou e agora ameaça entrar na Justiça para receber a totalidade dos créditos.

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