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09/03/2002 - 07h59

Força quer presidenciáveis no 1º de Maio

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CLAUDIA ROLLI
da Folha de S.Paulo

A Força Sindical quer levar ao palanque do 1º de Maio deste ano os presidenciáveis com pelo menos 5% de intenções de voto para apresentarem suas propostas de governo sobre emprego e salários.

A idéia é que os candidatos gravem seus depoimentos no dia 29 de abril em um debate com cerca de 1.500 trabalhadores, empresários e sindicalistas que acontecerá na praça Campo de Bagatelle (zona norte de São Paulo). O debate será feito em parceria com a Bovespa e organizado pelo Instituto Atlântico.

A gravação, com duração de três minutos, será exibida nos telões da megafesta preparada para cerca de 1,5 milhão de pessoas. Quem não participar ganhará os mesmos três minutos com um informe: o candidato não quis falar aos trabalhadores.

"Se é chantagem ou não, não interessa. O público quer saber o que o seu candidato tem para falar sobre emprego, salário, reforma trabalhista", diz o presidente da central, Paulo Pereira da Silva.

A Força enviou convites para cinco presidenciáveis: José Serra (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Roseana Sarney (PFL), Ciro Gomes (PPS) e Anthony Garotinho (PSB).

A assessoria do PT informou que a participação no debate só será definida após o dia 17 deste mês, quando acontecerão as prévias do partido disputadas por Lula e Eduardo Suplicy.

Segundo as assessorias de Serra, Roseana e Garotinho, a participação dos candidatos está sendo estudada e dependerá de suas respectivas agendas.

1º de Maio
A Força pretende fazer eventos para comemorar o Dia do Trabalho durante cinco dias. A idéia é disponibilizar serviços para a retirada de documentos e consultas médicas desde o dia 27. A central deve gastar cerca de R$ 2,5 milhões para promover shows e sorteios -empresas devem comprar cota de patrocínio a exemplo do que ocorreu no ano passado.

Além da festa marcada para o dia 1º na praça Campo de Bagatelle, com sorteio de prêmios e shows, a central deve fazer eventos em Osasco, Guarulhos e Santo André.

A CUT não definiu ainda como será sua manifestação no 1º de Maio, mas informou que deve realizar atos nas principais capitais do país. A SDS (Social Democracia Sindical) deve concentrar suas comemorações no Rio. A central planeja fazer shows populares e oferecer serviços gratuitos.
 

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