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12/03/2002 - 08h46

Bancos têm taxas diferenciadas para aplicação em ações da Vale

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SANDRA BALBI
da Folha de S.Paulo

Termina na sexta-feira o prazo para reservar a compra de ações da Vale do Rio Doce com recursos próprios e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Antes de investir, porém, vale a pena pesquisar as taxas de administração cobradas e conferir se o banco não oferece um fundo com taxa diferenciada para aplicações maiores, para quem tem conta salário na instituição ou para funcionários da empresa onde você trabalha.

Instituições como a CEF (Caixa Econômica Federal), Bradesco, Unibanco, Real ABN Amro, Alfa e Sudameris têm fundos específicos, aprovados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), com taxas menores do que as cobradas do público nas aplicações feitas com recursos do FGTS.

Na CEF, aplicações superiores a R$ 10 mil ou de funcionários de empresas que promovem programas específicos de adesão à oferta de ações têm taxa de 1,4% ao ano. Para o público é cobrado 1,9%.

No Bradesco, embora a taxa para o público seja 1,5% ao ano, há fundos do banco aprovados pela CVM dirigidos a funcionários de empresas que faturam mais de R$ 50 milhões por ano que têm taxa de 0,95%.

A menor taxa no Bradesco, de 0,8%, é cobrada de funcionários de empresas com faturamento líquido superior a R$ 100 milhões anuais. Confira no posto de serviço bancário da sua empresa se existe essa oferta.

No Unibanco, pessoa física de alta renda paga taxa de 1,5% ao ano, enquanto o público em geral paga 2%. Vale conferir com o banco se o fundo aprovado pela CVM com taxa menor foi ativado.

É importante buscar a menor taxa de administração, pois como os fundos têm todos basicamente a mesma composição tenderão a dar uma rentabilidade muito semelhante. "O que poderá fazer diferença no ganho final do investidor é o tamanho da taxa cobrada", diz Paulo Colaferro, analista da Mony Consultoria.

Segundo uma simulação feita pela Mony, quem aplicar R$ 10 mil em um fundo de investimento que cobra 1% ao ano de taxa de administração terá ao final de um ano R$ 11.168 e ao final de cinco anos R$ 19.144. Se a taxa cobrada for 3% ao ano, um ano depois da aplicação o investidor terá R$ 11.168 e após cinco anos R$ 17.373.

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