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13/03/2002
-
19h56
da Folha Online
As ações da Companhia Vale do Rio Doce já subiram quase 10% desde que o governo anunciou a venda de sua participação de 31,5% na empresa. A recente valorização dos papéis aumenta a aposta de que o potencial de valorização da ação esteja próximo do fim. E pior: que possa inclusive cair num futuro próximo.
Mesmo assim, o desconto de 5% que o governo vai dar para quem utilizar o FGTS ou recursos próprios ainda torna a operação em um dos melhores investimentos do ano.
Na quinta, as ações Vale ON (ordinária, com direito a voto), objeto do leilão, fecharam a R$ 62,54 - com valorização de 9,71% sobre os R$ 57 de fevereiro, quando o governo anunciou a venda dos papéis. (Saiba tudo o investimento na Vale)
O HSBC, por exemplo, fixou para Vale ON o preço-alvo de R$ 72,20. Segundo avaliação da BankBoston, seu preço justo seria de R$ 71. Há, no entanto, instituições projetando preço justo menor, de R$ 65.
Ou seja, o preço da Vale já está relativamente próximo ao que seria o seu preço justo, isto é, ao quanto ela deveria estar custando.
Segundo um operador, a alta recente dos papéis não é resultado de movimentos especulativos para mexer com as cotações, a fim de forçar ganhos com a operação do BNDES. O preço da oferta será definido em bookbuilding.
Ou seja, encerrada as adesões, o preço de venda das ações será definido com base na média ponderada das propostas recebidas de pessoas físicas de grande porte e de investidores institucionais e estrangeiros. Sobre a média, será dado um desconto de 5%.
Ele explica que o ideal era que o papel ON estivesse mais baixo, pois aumentaria o potencial de valorização para o investidor.
A baixa liquidez das ações dificulta, a seu ver, a manipulação dos preços pelas instituições. Além disso, a diferença entre as ações ON e PN está bem pequena.
Ele destaca ainda que o BNDES proibiu a divulgação de balanços preliminares das instituições sobre a demanda pelos papéis, a fim de evitar especulações.
O operador afirma que a demanda tem sido grande e deve ficar próxima do que ocorreu com a oferta da Petrobras.
Leia mais
Saiba tudo sobre o investimento na Vale
Ações da Vale subiram de R$ 57 para R$ 62; saiba se vale investir
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As ações da Companhia Vale do Rio Doce já subiram quase 10% desde que o governo anunciou a venda de sua participação de 31,5% na empresa. A recente valorização dos papéis aumenta a aposta de que o potencial de valorização da ação esteja próximo do fim. E pior: que possa inclusive cair num futuro próximo.
Mesmo assim, o desconto de 5% que o governo vai dar para quem utilizar o FGTS ou recursos próprios ainda torna a operação em um dos melhores investimentos do ano.
Na quinta, as ações Vale ON (ordinária, com direito a voto), objeto do leilão, fecharam a R$ 62,54 - com valorização de 9,71% sobre os R$ 57 de fevereiro, quando o governo anunciou a venda dos papéis. (Saiba tudo o investimento na Vale)
O HSBC, por exemplo, fixou para Vale ON o preço-alvo de R$ 72,20. Segundo avaliação da BankBoston, seu preço justo seria de R$ 71. Há, no entanto, instituições projetando preço justo menor, de R$ 65.
Ou seja, o preço da Vale já está relativamente próximo ao que seria o seu preço justo, isto é, ao quanto ela deveria estar custando.
Segundo um operador, a alta recente dos papéis não é resultado de movimentos especulativos para mexer com as cotações, a fim de forçar ganhos com a operação do BNDES. O preço da oferta será definido em bookbuilding.
Ou seja, encerrada as adesões, o preço de venda das ações será definido com base na média ponderada das propostas recebidas de pessoas físicas de grande porte e de investidores institucionais e estrangeiros. Sobre a média, será dado um desconto de 5%.
Ele explica que o ideal era que o papel ON estivesse mais baixo, pois aumentaria o potencial de valorização para o investidor.
A baixa liquidez das ações dificulta, a seu ver, a manipulação dos preços pelas instituições. Além disso, a diferença entre as ações ON e PN está bem pequena.
Ele destaca ainda que o BNDES proibiu a divulgação de balanços preliminares das instituições sobre a demanda pelos papéis, a fim de evitar especulações.
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