Publicidade
Publicidade
14/03/2002
-
18h16
da Folha Online
O Departamento de Justiça dos EUA acusou hoje a empresa de auditoria norte-americana Arthur Andersen de obstruir o trabalho da Justiça no caso da quebra da Enron, gigante do setor elétrico.
A Arthur Andersen procura uma companhia rival interessada em comprá-la. Com a credibilidade abalada pelo colapso da Enron, a Andersen enfrenta uma fuga de clientes -mais de 30 a deixaram neste ano.
A auditoria estaria mantendo conversas reservadas com a francesa Deloitte Touche Tohmatsu, a segunda maior do mundo no setor. A francesa nega conversações.
A Andersen, que tem 85 mil funcionários em todo o mundo, era a encarregada de auditar as contas da companhia energética norte-americana Enron, que pediu concordata em dezembro passado. A auditoria está sendo investigada sob a acusação de ter sido conivente com práticas contábeis irregulares e de ter destruído arquivos da Enron.
Uma eventual fusão tornaria o mercado ainda mais concentrado. Ele é dominado por cinco empresas, as "Big Five" (Andersen, Deloitte, PricewaterhouseCoopers, Ernst & Young e KPMG).
Mas a compra da Andersen pela Deloitte dificilmente passaria pelo crivo das autoridades antitruste da União Européia (UE). Os norte-americanos, por outro lado, tendem a aprovar o negócio.
Arthur Andersen é indiciada por obstruir Justiça no caso Enron
Publicidade
O Departamento de Justiça dos EUA acusou hoje a empresa de auditoria norte-americana Arthur Andersen de obstruir o trabalho da Justiça no caso da quebra da Enron, gigante do setor elétrico.
A Arthur Andersen procura uma companhia rival interessada em comprá-la. Com a credibilidade abalada pelo colapso da Enron, a Andersen enfrenta uma fuga de clientes -mais de 30 a deixaram neste ano.
A auditoria estaria mantendo conversas reservadas com a francesa Deloitte Touche Tohmatsu, a segunda maior do mundo no setor. A francesa nega conversações.
A Andersen, que tem 85 mil funcionários em todo o mundo, era a encarregada de auditar as contas da companhia energética norte-americana Enron, que pediu concordata em dezembro passado. A auditoria está sendo investigada sob a acusação de ter sido conivente com práticas contábeis irregulares e de ter destruído arquivos da Enron.
Uma eventual fusão tornaria o mercado ainda mais concentrado. Ele é dominado por cinco empresas, as "Big Five" (Andersen, Deloitte, PricewaterhouseCoopers, Ernst & Young e KPMG).
Mas a compra da Andersen pela Deloitte dificilmente passaria pelo crivo das autoridades antitruste da União Européia (UE). Os norte-americanos, por outro lado, tendem a aprovar o negócio.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice