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14/03/2002
-
18h54
da Folha Online
As ações da Companhia Vale do Rio Doce fecharam em baixa na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) na véspera do fim do prazo para reservar a compra de ações da mineradora com recursos próprios ou do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Os papéis ordinários (com direito a voto) recuaram 2,46%, cotados a R$ 61. Ontem haviam fechado a R$ 62,54.
Ações da Vale acumulam alta de 17,3% este ano, diz Economática
Antes de investir, vale a pena pesquisar as taxas de administração cobradas e conferir se o banco não oferece um fundo com taxa diferenciada para aplicações maiores, para quem tem conta salário na instituição ou para funcionários da empresa onde você trabalha.
É importante buscar a menor taxa de administração, pois como os fundos têm todos basicamente a mesma composição tenderão a dar uma rentabilidade muito semelhante.
"O que poderá fazer diferença no ganho final do investidor é o tamanho da taxa cobrada", diz Paulo Colaferro, analista da Mony Consultoria.
Para quem aderir à oferta da Vale, terá de esperar pelo menos seis meses para sair do investimento, sem perder o desconto de 5% prometido pelo governo.
As projeções dos bancos sobre o futuro dessa ação são distintas. O HSBC, por exemplo, fixou para Vale ON o preço-alvo de R$ 72,20 no final do ano. Segundo avaliação da BankBoston, seu preço justo seria de R$ 71.
Bom negócio
Depois de subir quase 10% desde o anúncio da venda das ações da Vale, os papéis da empresa voltaram a recuar hoje, o que torna o papel mais atrativo.
Alguns analistas chegaram a afirmar que a valorização dos papéis aumentava a aposta de que o potencial de valorização da ação estaria próximo do fim. E pior: que poderia inclusive cair num futuro próximo.
Mesmo assim, o desconto de 5% que o governo vai dar para quem utilizar o FGTS ou recursos próprios ainda torna a operação um dos melhores investimentos do ano.
Segundo um operador, a alta recente dos papéis não é resultado de movimentos especulativos para mexer com as cotações, a fim de forçar ganhos com a operação do BNDES. O preço da oferta será definido em bookbuilding.
Ou seja, encerrada as adesões, o preço de venda das ações será definido com base na média ponderada das propostas recebidas de pessoas físicas de grande porte e de investidores institucionais e estrangeiros. Sobre a média, será dado um desconto de 5%.
Ele explica que o ideal era que o papel ON estivesse mais baixo, pois aumentaria o potencial de valorização para o investidor.
A baixa liquidez das ações dificulta, a seu ver, a manipulação dos preços pelas instituições. Além disso, a diferença entre as ações ON e PN está bem pequena.
Ele destaca ainda que o BNDES proibiu a divulgação de balanços preliminares das instituições sobre a demanda pelos papéis, a fim de evitar especulações.
O operador afirma que a demanda tem sido grande e deve ficar próxima do que ocorreu com a oferta da Petrobras.
Leia mais
Saiba tudo sobre o investimento na Vale
Ações da Vale fecham em baixa à véspera do fim do prazo de adesão
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As ações da Companhia Vale do Rio Doce fecharam em baixa na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) na véspera do fim do prazo para reservar a compra de ações da mineradora com recursos próprios ou do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Os papéis ordinários (com direito a voto) recuaram 2,46%, cotados a R$ 61. Ontem haviam fechado a R$ 62,54.
Ações da Vale acumulam alta de 17,3% este ano, diz Economática
Antes de investir, vale a pena pesquisar as taxas de administração cobradas e conferir se o banco não oferece um fundo com taxa diferenciada para aplicações maiores, para quem tem conta salário na instituição ou para funcionários da empresa onde você trabalha.
É importante buscar a menor taxa de administração, pois como os fundos têm todos basicamente a mesma composição tenderão a dar uma rentabilidade muito semelhante.
"O que poderá fazer diferença no ganho final do investidor é o tamanho da taxa cobrada", diz Paulo Colaferro, analista da Mony Consultoria.
Para quem aderir à oferta da Vale, terá de esperar pelo menos seis meses para sair do investimento, sem perder o desconto de 5% prometido pelo governo.
As projeções dos bancos sobre o futuro dessa ação são distintas. O HSBC, por exemplo, fixou para Vale ON o preço-alvo de R$ 72,20 no final do ano. Segundo avaliação da BankBoston, seu preço justo seria de R$ 71.
Bom negócio
Depois de subir quase 10% desde o anúncio da venda das ações da Vale, os papéis da empresa voltaram a recuar hoje, o que torna o papel mais atrativo.
Alguns analistas chegaram a afirmar que a valorização dos papéis aumentava a aposta de que o potencial de valorização da ação estaria próximo do fim. E pior: que poderia inclusive cair num futuro próximo.
Mesmo assim, o desconto de 5% que o governo vai dar para quem utilizar o FGTS ou recursos próprios ainda torna a operação um dos melhores investimentos do ano.
Segundo um operador, a alta recente dos papéis não é resultado de movimentos especulativos para mexer com as cotações, a fim de forçar ganhos com a operação do BNDES. O preço da oferta será definido em bookbuilding.
Ou seja, encerrada as adesões, o preço de venda das ações será definido com base na média ponderada das propostas recebidas de pessoas físicas de grande porte e de investidores institucionais e estrangeiros. Sobre a média, será dado um desconto de 5%.
Ele explica que o ideal era que o papel ON estivesse mais baixo, pois aumentaria o potencial de valorização para o investidor.
A baixa liquidez das ações dificulta, a seu ver, a manipulação dos preços pelas instituições. Além disso, a diferença entre as ações ON e PN está bem pequena.
Ele destaca ainda que o BNDES proibiu a divulgação de balanços preliminares das instituições sobre a demanda pelos papéis, a fim de evitar especulações.
O operador afirma que a demanda tem sido grande e deve ficar próxima do que ocorreu com a oferta da Petrobras.
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Saiba tudo sobre o investimento na Vale
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