Publicidade
Publicidade
16/03/2002
-
17h52
da Folha Online
Cerca de 45 das principais empresas norte-americanas estão cancelando seus contratos de auditoria com a Arthur Andersen. A empresa está sendo acusada pela justiça norte-americana de obstruir investigações judiciais sobre o caso Enron.
A Andersen audita os balanços dessas empresas e está sendo acusada de ter maquiado os resultados da Enron, que quebrou no final do ano passado. A falência da Enron foi provocada por perdas decorrentes de transações que não foram registradas nos balanços da companhia.
A empresa foi indiciada por destruição de toneladas de documentos e arquivos de computador supostamente ligados ao caso da empresa de energia Enron.
Entre as companhias que tinham contratos com a consultoria e que estão se afastando temendo impactos à imagem estão a Delta Air Lines, a farmacêutica Merck e a companhia de petróleo Kerr-McGee. Essas empresas eram clientes da Arthur Andersen Há mais de 10 anos.
Só na última sexta-feira, entre os clientes que abandonaram a Andersen estão o governo norte-americano, a fabricante de alimentos e produtos domésticos Sara Lee e o laboratório de biotecnologia Abbott .
Morre presidente da empresa no Brasil
O presidente da Arthur Andersen no Brasil, João Paulo Gonçalves, 54, morreu vítima de infarto no dia 7 de março. A notícia, no entanto, foi divulgada apenas hoje. A empresa não explicou o motivo da morte ter sido divulgada apenas hoje, mas esse é um procedimento normal em algumas corporações européias e norte-americanas.
O cargo de Gonçalves foi assumido pelo sócio-presidente da Arthur Andersen no Brasil, Vitorio Trabulsi.
Em 2001, a empresa anunciou um lucro líquido recorde de US$ 9,3 bilhões (no ano fiscal encerrado em agosto de 2001). Isso representa um crescimento de quase 50% em relação a 2000.
No Brasil, a empresa iniciou suas operações em 1957. Atualmente possui aproximadamente 1.800 profissionais e escritórios espalhados nas principais capitais do país: Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Arthur Andersen perde clientes nos EUA depois do caso Enron
Publicidade
Cerca de 45 das principais empresas norte-americanas estão cancelando seus contratos de auditoria com a Arthur Andersen. A empresa está sendo acusada pela justiça norte-americana de obstruir investigações judiciais sobre o caso Enron.
A Andersen audita os balanços dessas empresas e está sendo acusada de ter maquiado os resultados da Enron, que quebrou no final do ano passado. A falência da Enron foi provocada por perdas decorrentes de transações que não foram registradas nos balanços da companhia.
A empresa foi indiciada por destruição de toneladas de documentos e arquivos de computador supostamente ligados ao caso da empresa de energia Enron.
Entre as companhias que tinham contratos com a consultoria e que estão se afastando temendo impactos à imagem estão a Delta Air Lines, a farmacêutica Merck e a companhia de petróleo Kerr-McGee. Essas empresas eram clientes da Arthur Andersen Há mais de 10 anos.
Só na última sexta-feira, entre os clientes que abandonaram a Andersen estão o governo norte-americano, a fabricante de alimentos e produtos domésticos Sara Lee e o laboratório de biotecnologia Abbott .
Morre presidente da empresa no Brasil
O presidente da Arthur Andersen no Brasil, João Paulo Gonçalves, 54, morreu vítima de infarto no dia 7 de março. A notícia, no entanto, foi divulgada apenas hoje. A empresa não explicou o motivo da morte ter sido divulgada apenas hoje, mas esse é um procedimento normal em algumas corporações européias e norte-americanas.
O cargo de Gonçalves foi assumido pelo sócio-presidente da Arthur Andersen no Brasil, Vitorio Trabulsi.
Em 2001, a empresa anunciou um lucro líquido recorde de US$ 9,3 bilhões (no ano fiscal encerrado em agosto de 2001). Isso representa um crescimento de quase 50% em relação a 2000.
No Brasil, a empresa iniciou suas operações em 1957. Atualmente possui aproximadamente 1.800 profissionais e escritórios espalhados nas principais capitais do país: Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice