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20/03/2002
-
08h21
ALEXA SALOMÃO
da Folha de S.Paulo
A história da usina térmica AES Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, tem similaridades com a da EPE Cuiabá. Foi construída ao longo do mesmo período, por um grande grupo internacional, a AES.
A usina também utiliza o gás natural. Foi instalada perto de uma fronteira, no caso, a Argentina, para fortalecer a expansão do gasoduto até as jazidas do parceiro do Mercosul.
No entanto, está sujeita a outras regras. Abastece distribuidoras privadas, além da pública. Opera no MAE. E não pode passar para a frente custos extras que ameacem seu equilíbrio financeiro. O preço e a cota acertados são mantidos sem ônus extras para os clientes.
"Operamos dentro dos padrões do mercado. Todos os agentes têm que se registrar no MAE. Uma empresa só está livre disso quando outra assume o risco dela. Isso pode acontecer no caso de uma "trading" (comercializadora). Mas não há como repassar para a tarifa. Ainda que a distribuidora aceitasse, a Aneel teria que aprovar, e isso é complicado", informa o engenheiro Roberto Secco, gerente técnico da Termelétrica de Uruguaiana.
"Desconheço que alguma empresa possa fazer isso no Brasil", diz Secco, sem ter conhecimento do contrato entre EPE e Furnas.
A AES ganhou a licitação do empreendimento em 1997 e aplicou US$ 310 milhões em recursos próprios para erguê-lo. A inauguração ocorreu em dezembro de 2000. Um gasoduto de 400 quilômetros liga as jazidas argentinas à térmica, que tem capacidade para gerar 600 MW.
A energia é repassada às distribuidoras RGE (Rio Grande Energia), CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) e AES-Sul, distribuidora do mesmo grupo.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
Usina térmica de Uruguaiana foi construída pela AES
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da Folha de S.Paulo
A história da usina térmica AES Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, tem similaridades com a da EPE Cuiabá. Foi construída ao longo do mesmo período, por um grande grupo internacional, a AES.
A usina também utiliza o gás natural. Foi instalada perto de uma fronteira, no caso, a Argentina, para fortalecer a expansão do gasoduto até as jazidas do parceiro do Mercosul.
No entanto, está sujeita a outras regras. Abastece distribuidoras privadas, além da pública. Opera no MAE. E não pode passar para a frente custos extras que ameacem seu equilíbrio financeiro. O preço e a cota acertados são mantidos sem ônus extras para os clientes.
"Operamos dentro dos padrões do mercado. Todos os agentes têm que se registrar no MAE. Uma empresa só está livre disso quando outra assume o risco dela. Isso pode acontecer no caso de uma "trading" (comercializadora). Mas não há como repassar para a tarifa. Ainda que a distribuidora aceitasse, a Aneel teria que aprovar, e isso é complicado", informa o engenheiro Roberto Secco, gerente técnico da Termelétrica de Uruguaiana.
"Desconheço que alguma empresa possa fazer isso no Brasil", diz Secco, sem ter conhecimento do contrato entre EPE e Furnas.
A AES ganhou a licitação do empreendimento em 1997 e aplicou US$ 310 milhões em recursos próprios para erguê-lo. A inauguração ocorreu em dezembro de 2000. Um gasoduto de 400 quilômetros liga as jazidas argentinas à térmica, que tem capacidade para gerar 600 MW.
A energia é repassada às distribuidoras RGE (Rio Grande Energia), CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) e AES-Sul, distribuidora do mesmo grupo.
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