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03/04/2002
-
13h34
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O leilão de privatização do BEC (Banco do Estado do Ceará) deve ter seis bancos na disputa. O Banco Central deve divulgar oficialmente os nomes das instituições pré-qualificados na próxima semana.
São seis os bancos pré-qualificados: Bradesco, Itaú, Unibanco, Santander, HSBC e ABN-Amro.
Na quinta-feira passada, representantes das seis instituições se reuniram no Hotel Renaissence, em São Paulo, com o presidente do BEC, Carlos Alberto Ribeiro da Silva, membros do governo cearense e do Banco Central.
Segundo o presidente do conselho de administração do BEC, Waldemir Messias de Araújo, o prazo de pré-qualificação foi ampliado (de 25 de março para 2 de abril) porque o número de instituições interessadas ficou acima do esperado.
O data-room deve ser aberto no próximo dia 20. O preço mínimo deve ser divulgado no início de maio.
A idéia é que o leilão de venda do banco aconteça na segunda quinzena de junho na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
O que será vendido
No último dia 20 de fevereiro, o Banco Central havia divulgado o edital de abertura do processo de privatização do BEC.
Segundo o BC, a venda se restringe ao montante das ações pertencentes à União (91.621.171 papéis ou 99,08% do total).
O BEC tem capital social de R$ 242,316 milhões, dividido em ações ordinárias normativas e preferenciais.
Atualmente, a instituição detém 99,997% de participação na BEC Distribuidora de Títulos de Valores Mobiliários e 183 pontos de atendimento bancário (70 agências, 10 postos de atendimento bancário e 103 postos de atendimento eletrônico).
Nos últimos quatro anos, o quadro de funcionários do BEC foi reduzido em 59%. Em março de 2001 o BEC contava com 903 empregados, inferior aos 2.192 de janeiro de 1997.
A redução do número de trabalhadores foi parte do programa de saneamento e capitalização financeira da instituição pelo governo federal, que concedeu empréstimo ao Estado para recomposição patrimonial decorrente dos gastos com os incentivos de afastamento, demissão voluntária e pagamento de direitos trabalhistas.
Seis bancos devem disputar a venda do Banco do Estado do Ceará
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da Folha Online
O leilão de privatização do BEC (Banco do Estado do Ceará) deve ter seis bancos na disputa. O Banco Central deve divulgar oficialmente os nomes das instituições pré-qualificados na próxima semana.
São seis os bancos pré-qualificados: Bradesco, Itaú, Unibanco, Santander, HSBC e ABN-Amro.
Na quinta-feira passada, representantes das seis instituições se reuniram no Hotel Renaissence, em São Paulo, com o presidente do BEC, Carlos Alberto Ribeiro da Silva, membros do governo cearense e do Banco Central.
Segundo o presidente do conselho de administração do BEC, Waldemir Messias de Araújo, o prazo de pré-qualificação foi ampliado (de 25 de março para 2 de abril) porque o número de instituições interessadas ficou acima do esperado.
O data-room deve ser aberto no próximo dia 20. O preço mínimo deve ser divulgado no início de maio.
A idéia é que o leilão de venda do banco aconteça na segunda quinzena de junho na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
O que será vendido
No último dia 20 de fevereiro, o Banco Central havia divulgado o edital de abertura do processo de privatização do BEC.
Segundo o BC, a venda se restringe ao montante das ações pertencentes à União (91.621.171 papéis ou 99,08% do total).
O BEC tem capital social de R$ 242,316 milhões, dividido em ações ordinárias normativas e preferenciais.
Atualmente, a instituição detém 99,997% de participação na BEC Distribuidora de Títulos de Valores Mobiliários e 183 pontos de atendimento bancário (70 agências, 10 postos de atendimento bancário e 103 postos de atendimento eletrônico).
Nos últimos quatro anos, o quadro de funcionários do BEC foi reduzido em 59%. Em março de 2001 o BEC contava com 903 empregados, inferior aos 2.192 de janeiro de 1997.
A redução do número de trabalhadores foi parte do programa de saneamento e capitalização financeira da instituição pelo governo federal, que concedeu empréstimo ao Estado para recomposição patrimonial decorrente dos gastos com os incentivos de afastamento, demissão voluntária e pagamento de direitos trabalhistas.
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