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09/04/2002 - 16h06

Impasse sobre votação de MP da energia derruba ações do setor

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ELAINE COTTA
da Folha Online

O risco de o governo não conseguir aprovar a MP (medida provisória) que regulamenta o setor de energia depois do fim do racionamento influencia os negócios com as ações do segmento hoje na Bolsa de Valores de São Paulo.

Os papéis ON da Eletrobras recuam 1,51%. Em seguida estão os papéis da Cesp. As ações ON da companhia recuam 2,41% e as PN, 1,44%. Eletropaulo também registra queda de 0,26% e a Cataguazes PN, de 3,12%. A única exceção são as ações ON da Cemig, que sobem 1,61%. Os papéis PN da companhia têm queda de 0,17%.

Segundo operadores, o impasse entre o governo e o PFL, além de atrasar a prorrogação da CPMF, pode prejudicar a regulamentação das empresas elétricas, o que terá como consequência a redução de investimentos externos no setor.

Em relatório divulgado hoje, os economistas do BBV Banco alertam que o governo não deveria correr riscos na matéria de regulamentação do setor elétrico "por se tratar de uma medida estrutural que se for rejeitada agora pode afastar investimentos nesta área, aumentando os riscos de novos racionamentos no futuro''.

"Uma sinalização negativa para os investidores do setor elétrico neste momento traria uma insegurança regulatória muito difícil de ser revertida no curto prazo'', alertam os economistas do BBV.

Hoje, a Eletrobrás anunciou que vai investir R$ 1 bilhão no Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz). O investimento visa aumentar a eficiência de 8 milhões de pontos de iluminação pública e instalar mais 1 milhão de pontos no país.
 

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