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11/04/2002
-
08h26
da Folha de S.Paulo, no Rio
A vice-presidente de serviços locais e de relações externas da Embratel, Purificación Carpinteiro, diz que as operadoras do serviço de longa distância -como a Embratel e sua concorrente, a Intelig- enfrentam uma crise estrutural que ameaça a sobrevivência das companhias.
A Embratel reivindica do governo um tratamento emergencial semelhante ao que foi dado às empresas de energia elétrica, que estão sendo indenizadas pelas perdas provocas pelo racionamento no consumo no ano passado. No caso das elétricas, com a queda no consumo de energia, provocada pelo racionamento, as distribuidoras venderam menos do que o previsto.
O governo arbitrou a discussão e decidiu que o BNDES daria empréstimo para distribuidoras e geradoras para compensar as perdas e autorizou, em dezembro do ano passado, um reajuste extra nas tarifas para que as empresas possam pagar o empréstimo.
Segundo a executiva, as operadoras de telefonia local cobram das empresas de longa distância um valor excessivo pelo uso de sua rede, que estaria inviabilizando a geração de caixa tanto por parte da Embratel como da Intelig.
A Embratel anunciou que vai entrar, amanhã, com uma representação na Anatel contra a Telemar, a Telefônica e a Brasil Telecom por suposto abuso de poder econômico.
Entre as operadoras do serviço celular, o clima está igualmente tenso. Segundo o diretor da Acel (Associação Nacional dos Prestadores de Serviço Móvel Celular), Antônio Santos, a Telemar convocou as operadoras para renegociar a partilha de receita nas ligações dos telefones fixos para os celulares.
Essa receita, chamada de "taxa de interconexão", representa mais de 40% do faturamento das teles celulares, que antevêem uma queda-de-braço no setor.
Segundo os empresários, há uma pressão para baixar o valor repassado às companhias de celular. "Nosso receio é que a crise se amplie e ganhe dimensão drástica", afirmou Santos.
Embratel pede para ser tratada como elétrica
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A vice-presidente de serviços locais e de relações externas da Embratel, Purificación Carpinteiro, diz que as operadoras do serviço de longa distância -como a Embratel e sua concorrente, a Intelig- enfrentam uma crise estrutural que ameaça a sobrevivência das companhias.
A Embratel reivindica do governo um tratamento emergencial semelhante ao que foi dado às empresas de energia elétrica, que estão sendo indenizadas pelas perdas provocas pelo racionamento no consumo no ano passado. No caso das elétricas, com a queda no consumo de energia, provocada pelo racionamento, as distribuidoras venderam menos do que o previsto.
O governo arbitrou a discussão e decidiu que o BNDES daria empréstimo para distribuidoras e geradoras para compensar as perdas e autorizou, em dezembro do ano passado, um reajuste extra nas tarifas para que as empresas possam pagar o empréstimo.
Segundo a executiva, as operadoras de telefonia local cobram das empresas de longa distância um valor excessivo pelo uso de sua rede, que estaria inviabilizando a geração de caixa tanto por parte da Embratel como da Intelig.
A Embratel anunciou que vai entrar, amanhã, com uma representação na Anatel contra a Telemar, a Telefônica e a Brasil Telecom por suposto abuso de poder econômico.
Entre as operadoras do serviço celular, o clima está igualmente tenso. Segundo o diretor da Acel (Associação Nacional dos Prestadores de Serviço Móvel Celular), Antônio Santos, a Telemar convocou as operadoras para renegociar a partilha de receita nas ligações dos telefones fixos para os celulares.
Essa receita, chamada de "taxa de interconexão", representa mais de 40% do faturamento das teles celulares, que antevêem uma queda-de-braço no setor.
Segundo os empresários, há uma pressão para baixar o valor repassado às companhias de celular. "Nosso receio é que a crise se amplie e ganhe dimensão drástica", afirmou Santos.
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