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16/04/2002 - 16h44

Petróleo fecha em alta em NY e Londres; mercado observa Venezuela

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ELAINE COTTA
da Folha Online

O preço do barril do petróleo fechou novamente em alta hoje no mercado internacional. Os negociadores continuam aguardando os impactos do retorno de Hugo Chávez à Presidência da Venezuela sobre a oferta do produto.

Além da Venezuela, os operadores do mercado de petróleo continuam atentos às negociações entre israelenses e palestinos. Ontem, o ministro iraquiano do petróleo, Mohamed Amer Al Rashid, declarou que o país não descarta uma prorrogação do embargo petroleiro de um mês, decretado no último dia 08 de abril.

O embargo foi feito em apoio aos palestinos. Rashid alertou ainda que o impacto será ainda mais forte sobre a economia dos EUA, se um estado árabe ou islâmico aderir ao embargo, pois o protesto está diretamente ligado aos países que apoiam a ocupação dos territórios palestinos.

Hoje, o barril do petróleo negociado na Bolsa de Mercadorias de Nova York (contrato pra entrega em maio) fechou cotado a US$ 24,73, alta de 0,65% em relação ao fechamento de ontem.

Em Londres, o barril do petróleo tipo Brent (Mar do Norte), negociado na International Petroleum Exchange teve alta de 2,2%, cotado a US$ 24,59 o barril. Os contratos com vencimento em junho começaram a ser negociados hoje em Londres.

Ontem, o retorno de Chávez à Presidência da Venezuela no domingo, após golpe que durou 48 horas, fez a cotação do petróleo disparar 4,69% em Nova York. Em Londres, os negociadores reagiram com menos nervosismo e o petróleo avançou 1,69%.

Desde que Chávez assumiu o poder na Venezuela, o país tem sido um dos membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) que mais defendem a manutenção de cotas como instrumento de valorização do óleo.

Para analistas, a queda de Chávez representaria o aumento da oferta das exportações venezuelanas. A saída dele também encerraria a greve na petrolífera estatal, podendo elevar a produção da empresa.

A volta dele à Presidência traria efeito contrário, fazendo aumentar as restrições da oferta de petróleo. A Venezuela é o quarto maior exportador mundial do produto e responde por 7% do petróleo consumido nos EUA.
 

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