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16/04/2002
-
22h16
da Folha Online
A diretoria da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) apresentou hoje, terça-feira, ao vice-presidente venezuelano, Diosdado Cabello, uma proposta para pôr fim à crise da empresa, que começou em fevereiro.
O gerente de provisão e comercialização da PDVSA, Edgar Paredes, disse aos jornalistas, em breve declaração, que a reunião 'foi excelente' e que foram ouvidas opiniões que podem levar "a uma solução definitiva do conflito".
Paredes disse que conversaram com Cabello sobre a necessidade de nomear uma nova junta diretora baseada na "meritocracia' (reconhecimento pelo mérito), que poderia ser 'transitória', visando facilitar o processo de 'reestruturação' da PDVSA.
"A junta deve ser nomeada e contar com pessoas que possuem o nível e os méritos necessários', disse Paredes, na sede da vice-presidência, em Caracas.
Também pediram que sejam recontratados os trabalhadores demitidos, aposentados e suspensos, dentre eles alguns gerentes envolvidos no conflito dos últimos dias.
Paredes informou que a diretoria vai garantir a 'normalidade operacional' da empresa e que Cabello se comprometeu a analisar as propostas.
A crise na PDVSA começou em fevereiro, depois da saída do ex-presidente da estatal, Guaicaipuro Lameda e da nomeação de uma nova diretoria, liderada pelo economista Gastón Parra, criticada pela alta gerência.
Os gerentes da PDVSA rejeitaram a nova junta nomeada pelo governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, a quem exigiam que retificasse sua posição e a quem acusaram de querer 'politizar' a empresa e de não respeitar a 'meritocracia' interna da petroleira.
A crise da PDVSA foi o motivo que faltava para que o setor empresarial e operário convocassem a greve geral, que terminou em uma marcha pela renúncia de Chávez e em uma série de fatos violentos que geraram uma tentativa de golpe de estado contra o governo constitucional.
As informações são da Efe.
Executivos apresentam proposta para dar fim à crise da PDVSA
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A diretoria da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) apresentou hoje, terça-feira, ao vice-presidente venezuelano, Diosdado Cabello, uma proposta para pôr fim à crise da empresa, que começou em fevereiro.
O gerente de provisão e comercialização da PDVSA, Edgar Paredes, disse aos jornalistas, em breve declaração, que a reunião 'foi excelente' e que foram ouvidas opiniões que podem levar "a uma solução definitiva do conflito".
Paredes disse que conversaram com Cabello sobre a necessidade de nomear uma nova junta diretora baseada na "meritocracia' (reconhecimento pelo mérito), que poderia ser 'transitória', visando facilitar o processo de 'reestruturação' da PDVSA.
"A junta deve ser nomeada e contar com pessoas que possuem o nível e os méritos necessários', disse Paredes, na sede da vice-presidência, em Caracas.
Também pediram que sejam recontratados os trabalhadores demitidos, aposentados e suspensos, dentre eles alguns gerentes envolvidos no conflito dos últimos dias.
Paredes informou que a diretoria vai garantir a 'normalidade operacional' da empresa e que Cabello se comprometeu a analisar as propostas.
A crise na PDVSA começou em fevereiro, depois da saída do ex-presidente da estatal, Guaicaipuro Lameda e da nomeação de uma nova diretoria, liderada pelo economista Gastón Parra, criticada pela alta gerência.
Os gerentes da PDVSA rejeitaram a nova junta nomeada pelo governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, a quem exigiam que retificasse sua posição e a quem acusaram de querer 'politizar' a empresa e de não respeitar a 'meritocracia' interna da petroleira.
A crise da PDVSA foi o motivo que faltava para que o setor empresarial e operário convocassem a greve geral, que terminou em uma marcha pela renúncia de Chávez e em uma série de fatos violentos que geraram uma tentativa de golpe de estado contra o governo constitucional.
As informações são da Efe.
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