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17/04/2002
-
17h41
da Folha Online
As cotações do petróleo nos mercados internacionais continuaram a tendência de alta, puxadas pela persistente preocupação dos negociadores sobre a oferta mundial do produto.
O barril subiu mais de 4% nos EUA com a ação de especuladores pressionada por uma conjugação de fatores negativos -queda nas reservas dos EUA, o anúncio da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de que não aumentará sua produção e a indefinição no conflito israelo-palestino.
Na Bolsa de Mercadorias de Nova York, o barril chegou a ser negociado a US$ 25,99. Mas cedeu um pouco e terminou cotado a US$ 25,94, com forte alta de 4,8%.
Já na Bolsa Internacional do Petróleo, em Londres, o óleo do tipo Brent, para entrega em junho, avançou 3,25%, encerrando o dia cotado a US$ 25,38 o barril.
Desde segunda-feira, o petróleo já ganhou cerca de US$ 2,50 o barril, revertendo a desvalorização provocada pela temporária queda do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que havia derrubado os preços.
Oferta em risco
Nesta manhã, o secretário-geral da Opep afirmou que não há motivo para os países-membros do cartel, que produzem um terço do petróleo consumido no planeta, aumentar sua produção para compensar a suspensão das exportações iraquianas.
O Iraque, que bombeia cerca de 3% da produção mundial de petróleo, anunciou no último dia 8 a suspensão de suas exportações por 30 dias ou até que Israel se retire dos territórios palestinos.
Além disso, a instabilidade nos mercados mercados foi agravada pela queda nos estoques de petróleo dos EUA. Ontem à noite, o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) divulgou que as reservas caíram em 5,6 milhões de barris na semana passada, para um total de 319,4 milhões. É o terceiro maior declínio ante o mesmo período do ano passado.
Oriente Médio
Outro motivo de preocupação para os negociadores é a falta de perspectivas para a trégua entre israelenses e palestinos. O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, que viajou ao Oriente Médio para tentar mediar um cessar-fogo, volta de mãos vazias para Washington.
Powell fracassou em sua missão de paz e regressa hoje para os EUA com apenas uma vaga promessa de retirada do Exército israelense dos territórios autônomos palestinos, sem data marcada para começar.
Petróleo dispara mais de 4% em NY e chega perto dos US$ 26
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As cotações do petróleo nos mercados internacionais continuaram a tendência de alta, puxadas pela persistente preocupação dos negociadores sobre a oferta mundial do produto.
O barril subiu mais de 4% nos EUA com a ação de especuladores pressionada por uma conjugação de fatores negativos -queda nas reservas dos EUA, o anúncio da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de que não aumentará sua produção e a indefinição no conflito israelo-palestino.
Na Bolsa de Mercadorias de Nova York, o barril chegou a ser negociado a US$ 25,99. Mas cedeu um pouco e terminou cotado a US$ 25,94, com forte alta de 4,8%.
Já na Bolsa Internacional do Petróleo, em Londres, o óleo do tipo Brent, para entrega em junho, avançou 3,25%, encerrando o dia cotado a US$ 25,38 o barril.
Desde segunda-feira, o petróleo já ganhou cerca de US$ 2,50 o barril, revertendo a desvalorização provocada pela temporária queda do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que havia derrubado os preços.
Oferta em risco
Nesta manhã, o secretário-geral da Opep afirmou que não há motivo para os países-membros do cartel, que produzem um terço do petróleo consumido no planeta, aumentar sua produção para compensar a suspensão das exportações iraquianas.
O Iraque, que bombeia cerca de 3% da produção mundial de petróleo, anunciou no último dia 8 a suspensão de suas exportações por 30 dias ou até que Israel se retire dos territórios palestinos.
Além disso, a instabilidade nos mercados mercados foi agravada pela queda nos estoques de petróleo dos EUA. Ontem à noite, o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) divulgou que as reservas caíram em 5,6 milhões de barris na semana passada, para um total de 319,4 milhões. É o terceiro maior declínio ante o mesmo período do ano passado.
Oriente Médio
Outro motivo de preocupação para os negociadores é a falta de perspectivas para a trégua entre israelenses e palestinos. O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, que viajou ao Oriente Médio para tentar mediar um cessar-fogo, volta de mãos vazias para Washington.
Powell fracassou em sua missão de paz e regressa hoje para os EUA com apenas uma vaga promessa de retirada do Exército israelense dos territórios autônomos palestinos, sem data marcada para começar.
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