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19/04/2002 - 14h17

Volume de protestos recua no Nordeste e Norte, diz Serasa

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da Folha Online

As regiões Norte e Nordeste do país registraram recuo no número de títulos protestados no primeiro trimestre de 2002, na comparação com o resultado do mesmo período do ano passado. Os dados constam de levantamento nacional feito pela Serasa (empresa de informações e análises econômico-financeiras).

Entre as cinco regiões pesquisadas, a Norte foi a que teve a maior queda no volume de protestos, com cerca de 66,4 mil no total, um recuo de 15,9% na comparação entre os três primeiros meses de 2001 e de 2002. Deste total, houve baixa de 8% nos protestos de pessoas físicas e de 18,2% nos de pessoas jurídicas.

O Nordeste também teve queda, de 6,6%, no total de títulos protestados (208,8 mil) naquele período. Houve aumento de 1,2% no volume de títulos protestados de pessoas físicas e queda de 8,7% nos protestos de pessoas jurídicas.

Por outro lado, a região Sudeste teve o maior percentual de aumento do total de títulos protestados nos três primeiros meses de 2002 (101,6%). A apuração indica que houve um acréscimo de 284,5% no total de protestos de pessoas físicas e de 20,8% nos de pessoas jurídicas.

Vale destacar que a expressiva variação nos protestos da região Sudeste decorre da sobrecarga de registros de títulos há muito vencidos e não pagos --principalmente cheques sem fundos-- que agora estão sendo levados pelos credores de uma vez aos cartórios. Esses portadores são estimulados pela legislação em vigência, apenas no Estado de São Paulo, que acabou com as custas de apresentação de protestos. Este fato distorce as dados das estatísticas da região em relação às demais, onde não houve mudança de legislação.

A região Centro-Oeste apresentou um aumento de 16,1% no volume de títulos protestados de janeiro a março de 2002 (146,8 mil), tendo havido alta de 22,2% nos protestos de pessoas físicas e de 13,2% nos casos de pessoas jurídicas.

Finalmente, na região Sul, o volume total de títulos protestados (433,8 mil) sofreu um aumento de 13,3% nos três primeiros meses do ano. O Sul teve elevação de 10,7% nos protestos de pessoas físicas e de 14,4% nos de pessoas jurídicas.
 

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