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22/04/2002
-
12h32
da Folha Online
Os preços do petróleo recuam nos mercados internacionais após o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, afirmar que o país vai compensar qualquer desequilíbrio na oferta mundial do produto provocado pelo boicote do Iraque.
Segundo ele, a Arábia Saudita e a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) poderão aumentar a produção para fazer frente à suspensão das exportações do Iraque. No último dia 8, Saddam Hussein decretou boicote por 30 dias em represália a Israel.
O anúncio reverteu a tendência de alta após a nomeação do ex-secretário-geral da Opep Ali Rodríguez para a presidência da petrolífera estatal da Venezuela.
Para analistas, com Rodríguez no comando da PDVSA (Petróleos de Venezuela S.A.), o país, terceiro maior exportador da Opep, seguirá mais de perto o regime de cotas do cartel.
Na Bolsa de Mercadorias de Nova York, o petróleo recua 1,44%, cotado a US$ 26 o barril para entrega em maio. Já na Bolsa Internacional do Petróleo, em Londres, o preço do óleo do tipo Brent (Mar do Norte), para entrega em junho, é cotado a US$ 25,63, com desvalorização de 0,85%.
Rodríguez deixou a Opep na sexta-feira, informou o governo venezuelano, para aceitar a oferta do presidente Hugo Chávez de assumir o comando da PDVSA, onde grevistas suspenderam as exportações por dias neste mês.
A expectativa nos mercados é que Rodríguez, responsável por implementar a política de Chávez de aproximação com os interesses da Opep, promova controle mais rígido sobre as cotas de exportação do país. Analistas apostam ainda que ele consiga apaziguar os ânimos na estatal.
A greve na PDVSA causou protestos nacionais que culminaram com um golpe fracassado contra Chávez há dez dias atrás. Durante as 48 horas em que Chávez esteve fora do poder, preso num quartel do Exército, o petróleo caiu 6% com especulações de que o meteórico governo interino aumentaria as exportações, rompendo com a Opep.
Petróleo cai após promessa saudita de compensar boicote do Iraque
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Os preços do petróleo recuam nos mercados internacionais após o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, afirmar que o país vai compensar qualquer desequilíbrio na oferta mundial do produto provocado pelo boicote do Iraque.
Segundo ele, a Arábia Saudita e a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) poderão aumentar a produção para fazer frente à suspensão das exportações do Iraque. No último dia 8, Saddam Hussein decretou boicote por 30 dias em represália a Israel.
O anúncio reverteu a tendência de alta após a nomeação do ex-secretário-geral da Opep Ali Rodríguez para a presidência da petrolífera estatal da Venezuela.
Para analistas, com Rodríguez no comando da PDVSA (Petróleos de Venezuela S.A.), o país, terceiro maior exportador da Opep, seguirá mais de perto o regime de cotas do cartel.
Na Bolsa de Mercadorias de Nova York, o petróleo recua 1,44%, cotado a US$ 26 o barril para entrega em maio. Já na Bolsa Internacional do Petróleo, em Londres, o preço do óleo do tipo Brent (Mar do Norte), para entrega em junho, é cotado a US$ 25,63, com desvalorização de 0,85%.
Rodríguez deixou a Opep na sexta-feira, informou o governo venezuelano, para aceitar a oferta do presidente Hugo Chávez de assumir o comando da PDVSA, onde grevistas suspenderam as exportações por dias neste mês.
A expectativa nos mercados é que Rodríguez, responsável por implementar a política de Chávez de aproximação com os interesses da Opep, promova controle mais rígido sobre as cotas de exportação do país. Analistas apostam ainda que ele consiga apaziguar os ânimos na estatal.
A greve na PDVSA causou protestos nacionais que culminaram com um golpe fracassado contra Chávez há dez dias atrás. Durante as 48 horas em que Chávez esteve fora do poder, preso num quartel do Exército, o petróleo caiu 6% com especulações de que o meteórico governo interino aumentaria as exportações, rompendo com a Opep.
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