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22/04/2002 - 18h22

Remédios subiram até 366% durante o Plano Real, diz pesquisa

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ELAINE COTTA
da Folha Online

Os preços dos remédios tiveram aumento de até 366% durante o Plano Real, entre 1994 e 2002, segundo pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum).

Esse percentual é bem maior que a inflação calculada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que entre julho de 1994 e abril 2002, acumulou alta de 117,3143%.

De acordo com a pesquisa, o aumento médio dos medicamentos foi de 132,83%, mas em vários itens a variação chegou a 366%. A pesquisa verificou a elevação no preço de aproximadamente 6 mil medicamentos e destacou os 300 mais vendidos.

Segundo o instituto, os aumentos mais significativos aconteceram exatamente no grupo dos medicamentos mais utilizados, que representam 85% dos remédios consumidos no país.

Para este grupo, a elevação média dos preços foi de 132,83%, havendo casos em que o aumento foi de 366,37%.

A pesquisa cita o exemplo do remédio Melhoral Infantil, que em julho de 1994 custava R$ 4,49 e hoje é vendido por R$ 20,94. Ou seja: teve aumento de 366%.

O Rivotril, um anticonvulsivante do laboratório Roche, saltou de R$ 1,67 para R$ 7,74, registrando um aumento 363,47%.
Outro medicamente de grande consumo, o Gardenal, teve um reajuste de 282,95% no período.

O antidepressivo Dormonid, também do laboratório Roche, custava R$ 10,6 em julho de 1994 e, em abril de 2002, era vendido a R$ 34,80 -uma alta de 228,30%.

A pesquisa destaca, no entanto, que a ampliação da venda de produtos genéricos ajudou a conter os preços dos medicamentos no ano passado.
 

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