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23/04/2002
-
09h47
da Folha Online
O ministro das Minas e Energia da Venezuela, Alvaro Silva, nomeou hoje a nova diretoria da petrolífera estatal, a PDVSA.
Com isto, o governo tenta apaziguar os ânimos na empresa e substitui os diretores que renunciaram há 11 dias para pôr fim à greve que durou oito dias e paralisou as exportações.
Fazem parte da nova direção da PDVSA Jorge Kamkoff, Jose Rafael Paz, Ludoviko Niklas, Nelson Nava, Clara Cloro, Arnoldo Rodríguez Ochoa e Hugo Hernandez Rafalli.
O secretário-geral da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Ali Rodríguez, que na sexta-feira aceitou o convite do presidente Hugo Chávez para assumir a presidência da PDVSA também fará parte do conselho da petrolífera. Rodríguez foi ministro das Minas e Energia do governo Chávez em 1999.
A tarefa fundamental da nova direção PDVSA é encerrar as disputas internas e aplacar o descontentamento dos funcionários.
No início do mês, uma greve liderada pelos gerentes da estatal contra a antiga direção culminou com a paralisação nacional e os violentos protestos nas ruas de Caracas que provocaram a morte de pelo menos 15 pessoas e provocaram o golpe que afastou Chávez do poder por dois dias.
Os gerentes exigiam a renúncia da direção que havia sido nomeada por Chávez. Segundo eles, o presidente tentava politizar a empresa ao escolher apenas executivos leais ao governo e não profissionalmente qualificados.
As mortes foram o estopim para um golpe que derrubou Chávez no último dia 11 e instituiu um governo meteórico por apenas 48 horas.
Chávez retornou ao poder após setores das Forças Armadas retirarem seu apoio ao presidente interino, o empresário Pedro Carmona, descontentes depois de ele ter dissolvido a Assembléia Nacional.
Apenas Kamkoff, vice-presidente da PDVSA, e Ochoa, general aposentado do Exército, faziam parte da antiga direção da companhia. Niklas é diretor-executivo de exploração, produção e refino. Nava é presidente da unidade de gás natural da PDVSA, enquanto Paz é presidente da divisão de petroquímicos.
Cloro é conselheiro do ministro Alvaro Silva. E Rafalli é presidente da Câmara do Petróleo da Venezuela.
A PDVSA emprega 40.000 funcionários e bombeia diariamente cerca de 2,55 milhões de barris de petróleo.
Venezuela nomeia nova direção da estatal petrolífera
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O ministro das Minas e Energia da Venezuela, Alvaro Silva, nomeou hoje a nova diretoria da petrolífera estatal, a PDVSA.
Com isto, o governo tenta apaziguar os ânimos na empresa e substitui os diretores que renunciaram há 11 dias para pôr fim à greve que durou oito dias e paralisou as exportações.
Fazem parte da nova direção da PDVSA Jorge Kamkoff, Jose Rafael Paz, Ludoviko Niklas, Nelson Nava, Clara Cloro, Arnoldo Rodríguez Ochoa e Hugo Hernandez Rafalli.
O secretário-geral da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Ali Rodríguez, que na sexta-feira aceitou o convite do presidente Hugo Chávez para assumir a presidência da PDVSA também fará parte do conselho da petrolífera. Rodríguez foi ministro das Minas e Energia do governo Chávez em 1999.
A tarefa fundamental da nova direção PDVSA é encerrar as disputas internas e aplacar o descontentamento dos funcionários.
No início do mês, uma greve liderada pelos gerentes da estatal contra a antiga direção culminou com a paralisação nacional e os violentos protestos nas ruas de Caracas que provocaram a morte de pelo menos 15 pessoas e provocaram o golpe que afastou Chávez do poder por dois dias.
Os gerentes exigiam a renúncia da direção que havia sido nomeada por Chávez. Segundo eles, o presidente tentava politizar a empresa ao escolher apenas executivos leais ao governo e não profissionalmente qualificados.
As mortes foram o estopim para um golpe que derrubou Chávez no último dia 11 e instituiu um governo meteórico por apenas 48 horas.
Chávez retornou ao poder após setores das Forças Armadas retirarem seu apoio ao presidente interino, o empresário Pedro Carmona, descontentes depois de ele ter dissolvido a Assembléia Nacional.
Apenas Kamkoff, vice-presidente da PDVSA, e Ochoa, general aposentado do Exército, faziam parte da antiga direção da companhia. Niklas é diretor-executivo de exploração, produção e refino. Nava é presidente da unidade de gás natural da PDVSA, enquanto Paz é presidente da divisão de petroquímicos.
Cloro é conselheiro do ministro Alvaro Silva. E Rafalli é presidente da Câmara do Petróleo da Venezuela.
A PDVSA emprega 40.000 funcionários e bombeia diariamente cerca de 2,55 milhões de barris de petróleo.
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