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26/04/2002 - 08h26

Bancos argentinos voltam a abrir hoje no país

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da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires

Os bancos voltam a abrir hoje na Argentina. Mas as operações bancárias serão restritas a poucos serviços, como o recebimento de aposentadorias, transferências e pagamentos de contas.

O mercado de câmbio continuará sem atividades até a definição do novo ministro da Economia, provavelmente o embaixador na União Européia Roberto Lavagna. O presidente Eduardo Duhalde afirmou que é "absolutamente possível'' o país passar a adotar novamente um câmbio fixo.

O Congresso transformou em lei na madrugada de ontem o projeto que tentará dar uma solução temporária ao problema da saída de recursos das contas bancárias bloqueadas. Pela nova lei, chamada de "lei tampão", recursos apenas serão liberados do curralzinho quando uma decisão judicial favorável ao correntista chegar a última instância. Com isso, os bancos ganharam algum tempo, que pode chegar a meses.

O feriado bancário e cambial foi decretado na sexta-feira passada para evitar que a saída de dinheiro dos bancos por meio de decisões judiciais prosseguisse. Somente na semana passada, saíram 1 bilhão de pesos dos bancos devido a decisões judiciais. Mais uma vez, o sistema financeiro fechado paralisou a já estagnada economia argentina.

Muitos estabelecimentos comerciais pequenos deixaram de receber por meio de cartões de crédito e débito ou cheques nessa semana, por não saberem até quando se estenderia o feriado bancário.

Com o mercado de câmbio fechado desde sexta-feira da semana passada, quem quis ou precisou de dólares teve de recorrer aos doleiros, conhecidos nas ruas do centro financeiro de Buenos Aires como "arbolitos". Nesse mercado negro, a moeda norte-americana continuou sua escalada e alcançou os 3,60 pesos por US$ 1 no fim da tarde de ontem. Na sexta-feira da semana passada, o dólar fechou vendido nas casas de câmbio a 3,28 pesos.

O movimento no mercado de câmbio foi alimentado nesta semana principalmente por turistas. Argentinos também tiveram de trocar dólares comprados e guardados nos últimos meses para poderem sobreviver.

Leia mais no especial sobre Argentina
 

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