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27/04/2002 - 08h12

Exportações para Argentina caem 65% em abril

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da Folha de S.Paulo

A média de exportações diárias do Brasil para a caiu 65% nas três primeiras semanas de abril em comparação com o mesmo período de 2001. As importações foram reduzidas em 19%.

Em março, o Brasil exportou 68% a menos para a Argentina, em fevereiro a queda foi de 70% e em janeiro, de 60%, sempre em relação ao mesmo mês do ano passado. Quase todos os produtos que o Brasil costuma exportar para a Argentina estão sendo afetados. Poucos são os itens que experimentam aumento nas vendas.

A banana, por exemplo, ganhou mercado na Argentina no primeiro trimestre. As vendas da fruta aumentaram 330%. Os embarques de laminados de ferro e de aço também aumentaram 327% e os artigos de louça, 310%.

Mas os produtos que realmente fazem diferença no volume de exportações estão perdendo mercado, principalmente os manufaturados. As exportações de automóveis, por exemplo, caíram 54,79%.

Até a terceira semana de abril, o Brasil exportou cerca de US$ 210 milhões para a Argentina e importou cerca de US$ 315 milhões. Com esse resultado, o superávit argentino com o Brasil cresceu para cerca de US$ 886 milhões.

Até abril de 2001, o saldo comercial da Argentina com o Brasil era de US$ 310 milhões. O superávit está aumentando, apesar da redução no volume de comércio, porque a queda das exportações brasileiras é bem maior do que a das importações.

O Brasil exportou 68,2% a menos para a Argentina, de janeiro até a terceira semana de abril, mas, no mesmo período, as importações caíram apenas 16%.

Menos aço para EUA
As restrições impostas pelos Estados Unidos às importações de aço já reduziram as vendas brasileiras de laminados planos para o mercado americano em 40,63% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2001. O valor total das exportações caiu de US$ 32 milhões para US$ 19 milhões.

Em março, quando as barreiras protecionistas da Casa Branca começaram a vigorar, as vendas do produto para os EUA despencaram 72%, comparadas com março de 2001. Incluindo todos os mercados, de janeiro a março último, a queda foi de 33,56%.

Os americanos fixaram cota de 2,5 milhões de toneladas ao ano para o Brasil. A pedido da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), o governo tentou ampliar a cota para 3,5 milhões de toneladas, baseado nas expectativas de aumento das exportações. Mas os EUA se recusaram a rever a cota.

Leia mais no especial sobre Argentina
 

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