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07/05/2002 - 16h55

Novata OceanAir passa a voar para Vitória e amplia malha aérea

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A OceanAir, companhia do empresário German Efromovich, está ampliando a sua malha aérea regional. A partir deste mês, a empresa passará a operar também o trecho Guarulhos-Vitória, com passagens por R$ 295. A OceanAir entrou em operação em março com vôos ligando Guarulhos (SP) a Macaé e Campos, no Rio de Janeiro.

Outra novidade é que a empresa também passará a operar a rota Guarulhos-Santos Dumont (RJ). Poucas companhias aéreas oferecem essa opção, já que os vôos mais procurados são os que saem de Congonhas (SP) em direção a Santos Dumont.

Mas a OceanAir garante que existe público para a nova rota, como empresários que atuam ou residem em Guarulhos, nas zonas leste e norte de São Paulo, e em cidades vizinhas, como Suzano, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Mairiporã, Atibaia e Bragança Paulista.

Apesar de fazer vôos regionais desde março, a OceanAir ainda não recebeu autorização do DAC (Departamento de Aviação Civil) para funcionar como empresa regular de aviação. No DAC, a OceanAir é registrada como empresa de táxi-aéreo.

Para operar as rotas regionais, a companhia conseguiu uma autorização provisória, que será válida até a concessão da autorização definitiva.

Num primeiro momento, a empresa está autorizada a vender bilhetes por telefone e no balcão dos aeroportos. Numa próxima etapa _prevista para o final do primeiro semestre_, a OceanAir também pretende vender passagens aéreas pela internet.

Foi a experiência no transporte de funcionários da Petrobras para as plataformas marítimas de Macaé e Campos que deu à Efromovich a idéia de montar uma companhia aérea de vôos regionais.

"Além da tripulação das plataformas, existe uma carência de linhas aéreas para esses destinos. Quero chegar onde as outras empresas não vão", disse Efromovich no começo das operações da empresa.

Para colocar seus planos em prática, Efromovich comprou três aviões Brasília da Rio Sul e pretende adquirir mais cinco no segundo semestre se a demanda por novas rotas permitir. O investimento de US$ 7 milhões para compra das aeronaves foi obtido por meio de um financiamento de dez anos junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Segundo Efromovich, a parte técnica do plano operacional da empresa não exigiu muitos investimentos, já que a empresa já possuía a experiência no setor de táxi-aéreo.

Para concorrer com as outras empresas do mercado, Efromovich promete oferecer preços justos e bom atendimento aos passageiros. As ligações de Efromovich com a Petrobras vão além do transporte de tripulantes para as plataformas de petróleo. Ele é o dono da Marítima, empresa que vendia plataformas _inclusive a P-36, que afundou no ano passado_ para a estatal.

O empresário também possui negócios próprios no setor petrolífero. Sua empresa, a Pacific Petrol, produz 1.400 barris por dia de petróleo.
 

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