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10/05/2002
-
08h40
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
A Argentina estuda contestar pela primeira vez os Estados Unidos na OMC (Organização Mundial de Comércio) devido à ampliação dos subsídios agrícolas aprovada pelo Congresso norte-americano nesta semana.
De acordo com cálculos do Ministério da Agricultura, a Argentina vai perder entre US$ 1,4 bilhão e US$ 1,5 bilhão ao ano com os subsídios. Por isso, o país poderia pedir a abertura de um painel na OMC.
"A Argentina não ficará de braços cruzados, vendo como seus produtores perdem receitas devido aos altos subsídios norte-americanos", disse o secretário de Agricultura, Rafael Delpech.
Os Estados Unidos aumentaram os subsídios agrícolas para um total de US$ 180 bilhões em dez anos.
O Ministério da Agricultura afirma que o valor do aumento representa mais de cinco anos de exportações de alimentos do país.
As exportações mais prejudicadas seriam de soja, milho trigo, leite, arroz e mel. O governo alega que, além de perderem acesso ao mercado norte-americano, estes produtos também teriam preços menos atraentes devido à oferta excedente que surgiria no mercado internacional com a redução da demanda dos EUA.
Leia mais no especial sobre Argentina
Até a Argentina ameaça ir à OMC contra os EUA
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A Argentina estuda contestar pela primeira vez os Estados Unidos na OMC (Organização Mundial de Comércio) devido à ampliação dos subsídios agrícolas aprovada pelo Congresso norte-americano nesta semana.
De acordo com cálculos do Ministério da Agricultura, a Argentina vai perder entre US$ 1,4 bilhão e US$ 1,5 bilhão ao ano com os subsídios. Por isso, o país poderia pedir a abertura de um painel na OMC.
"A Argentina não ficará de braços cruzados, vendo como seus produtores perdem receitas devido aos altos subsídios norte-americanos", disse o secretário de Agricultura, Rafael Delpech.
Os Estados Unidos aumentaram os subsídios agrícolas para um total de US$ 180 bilhões em dez anos.
O Ministério da Agricultura afirma que o valor do aumento representa mais de cinco anos de exportações de alimentos do país.
As exportações mais prejudicadas seriam de soja, milho trigo, leite, arroz e mel. O governo alega que, além de perderem acesso ao mercado norte-americano, estes produtos também teriam preços menos atraentes devido à oferta excedente que surgiria no mercado internacional com a redução da demanda dos EUA.
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