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13/05/2002
-
10h35
da Efe, em Paris
A demanda mundial de petróleo para 2002 será de 76,44 milhões de barris diários em média, segundo o relatório mensal da AIE (Agência Internacional de Energia) divulgado hoje, o que supõe um aumento de 20 mil barris diários em relação às previsões de abril.
Essa demanda significa um incremento de 420.000 barris diários a mais do que em 2001, o que reflete uma recuperação econômica e será notada, particularmente, na segunda metade do ano, depois de uma redução de 900.000 barris no primeiro trimestre deste exercício, informou a AIE.
Esta queda, concentrada no consumo dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, com uma baixa de 1,6 milhão de barris em março), deveu-se a um inverno mais ameno, o que permitiu uma economia em calefação.
Por áreas geográficas, a demanda de petróleo para o conjunto deste ano subirá 0,4% na América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México) 0,3% na Europa, enquanto cairá 1,2% no Japão e na Coréia do Sul.
O consumo crescerá também 2,6% na China, 2,1% no Oriente Médio e 0,4% na América Latina.
A AIE informou que a produção de petróleo em abril foi de 74,5 milhões de barris diários, uma queda de 1,39 milhão em relação a março, que é explicada pela decisão do Iraque de suspender suas exportações durante um mês.
Ressaltou que o falido golpe de Estado na Venezuela contra o presidente, Hugo Chávez, "não teve efeitos significativos sobre a produção de petróleo do país", embora tenha provocado uma queda no preço do barril.
A produção dos países da Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) caiu em abril a seu nível mais baixo desde junho de 1993, com 24 milhões de barris diários.
Quanto aos países que não pertencem ao cartel, estes colocaram no mercado 180 mil barris diários a menos esse mês, pelo efeito conjugado de reduções significativas no Canadá e nos Estados Unidos, que foram compensadas em parte por altas como a da Noruega (240 mil barris diários).
Agência de Energia prevê aumento da demanda por petróleo
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A demanda mundial de petróleo para 2002 será de 76,44 milhões de barris diários em média, segundo o relatório mensal da AIE (Agência Internacional de Energia) divulgado hoje, o que supõe um aumento de 20 mil barris diários em relação às previsões de abril.
Essa demanda significa um incremento de 420.000 barris diários a mais do que em 2001, o que reflete uma recuperação econômica e será notada, particularmente, na segunda metade do ano, depois de uma redução de 900.000 barris no primeiro trimestre deste exercício, informou a AIE.
Esta queda, concentrada no consumo dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, com uma baixa de 1,6 milhão de barris em março), deveu-se a um inverno mais ameno, o que permitiu uma economia em calefação.
Por áreas geográficas, a demanda de petróleo para o conjunto deste ano subirá 0,4% na América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México) 0,3% na Europa, enquanto cairá 1,2% no Japão e na Coréia do Sul.
O consumo crescerá também 2,6% na China, 2,1% no Oriente Médio e 0,4% na América Latina.
A AIE informou que a produção de petróleo em abril foi de 74,5 milhões de barris diários, uma queda de 1,39 milhão em relação a março, que é explicada pela decisão do Iraque de suspender suas exportações durante um mês.
Ressaltou que o falido golpe de Estado na Venezuela contra o presidente, Hugo Chávez, "não teve efeitos significativos sobre a produção de petróleo do país", embora tenha provocado uma queda no preço do barril.
A produção dos países da Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) caiu em abril a seu nível mais baixo desde junho de 1993, com 24 milhões de barris diários.
Quanto aos países que não pertencem ao cartel, estes colocaram no mercado 180 mil barris diários a menos esse mês, pelo efeito conjugado de reduções significativas no Canadá e nos Estados Unidos, que foram compensadas em parte por altas como a da Noruega (240 mil barris diários).
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