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20/05/2002 - 19h05

Dissídio da construção civil, combustíveis e dólar pressionam IGP-M

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ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio

O aumento dos combustíveis, o dissídio dos trabalhadores da construção civil em três capitais e a alta do dólar foram os principais fatores para a alta de 0,58% registrada na segunda prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) de maio. Em abril, a segunda prévia ficou em 0,45%.

Os preços dos combustíveis, após os reajustes realizados pela Petrobras, continuaram a aumentar, tanto no varejo quanto do atacado. Os combustíveis representaram 0,25 ponto percentual do total do IGP-M.

O dissídio salarial da mão-de-obra da construção civil em São Paulo, Brasília e Goiânia deixou o INCC com uma alta de 2,34%. O reajuste salarial dos trabalhadores desta atividade significou 0,23 ponto percentual da segunda prévia do mês, de 0,58%.

Já a alta do dólar pressionou o preços dos produtos agrícolas no atacado. A soja subiu 5,78%, enquanto que o trigo e o milho aumentaram 6,74% e 5,60%, respectivamente.

De acordo com o chefe do Centro de Estudos de Preços da Fundação Getúlio Vargas e responsável pela pesquisa do IGP-M, Paulo Sidney de Melo Cota, o dado não esperado foi a subida da cotação do dólar. O efeito se deu nos preços do atacado, especialmente sobre os produtos agrícolas.

Por conta do resultado desta segunda prévia, a estimativa para o IGP-M do mês de maio (calculado entre 21 de abril e 20 de maio) foi revisada e passou para uma inflação de 0,70% ante previsão anterior de 0,30%.

A segunda prévia do IGP-M de maio foi calculada entre 21 de abril e 10 de maio. A pesquisa abrange 12 capitais do país. No ano, o IGP-M apresenta variação de 1,67%. Nos últimos 12 meses, a taxa acumulada atinge 8,62%.
 

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