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21/05/2002
-
13h27
IVONE PORTES
da Folha Online
O novo SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro) não vai, necessariamente, provocar a migração do cheque para o cartão de débitos ou de crédito, segundo o presidente da Abracheque (Associação Brasileira das Empresas de Informação, Verificação e Garantia de Cheques), Carlos Pastor.
Segundo ele, quem compra com cheque continuará comprando, pois depende desse meio de pagamento e de suas facilidades para adquirir bens de consumo.
Pastor citou como exemplo os Estados Unidos, onde o cartão de crédito já é utilizado há mais de 50 anos e, mesmo assim, não houve redução nas emissões de cheques.
Segundo o relatório anual do Fed (banco central norte-americano), em 2000, o cheque representou 82% dos documentos trocados naquele país, contra cerca de 18% de transações eletrônicas.
De acordo com o presidente da Abracheque, vale lembrar também que nos EUA 72% da população possui conta corrente, contra 20% no Brasil.
Pastor destacou ainda que o cheque pré-datado já é reconhecido legalmente no Brasil como instrumento de crédito, e integra a cultura do consumidor brasileiro. Além disso, 75% das empresas existentes no país são de micro e pequeno porte e dependem do capital de giro fomentado pelo cheque pré-datado.
A Abracheque informou que o volume de dinheiro movimentado via cheque aumentou 10,6% de março para abril. No entanto, como o novo SPB entrou em vigor no dia 22 de abril, ainda não é possível avaliar o impacto do novo sistema nas transações com cheque. Mesmo porque as transferências via TED (Transferência Eletrônica Disponível) no início do SPB valiam só para valores a partir de R$ 5 milhões -atualmente o limite está em R$ 1 milhão.
Leia mais
Transações com cheques crescem nas operações de baixo valor
Abracheque critica empresas de cartões e defende uso do cheque
Novo SPB não reduzirá uso de cheques, diz Abracheque
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O novo SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro) não vai, necessariamente, provocar a migração do cheque para o cartão de débitos ou de crédito, segundo o presidente da Abracheque (Associação Brasileira das Empresas de Informação, Verificação e Garantia de Cheques), Carlos Pastor.
Segundo ele, quem compra com cheque continuará comprando, pois depende desse meio de pagamento e de suas facilidades para adquirir bens de consumo.
Pastor citou como exemplo os Estados Unidos, onde o cartão de crédito já é utilizado há mais de 50 anos e, mesmo assim, não houve redução nas emissões de cheques.
Segundo o relatório anual do Fed (banco central norte-americano), em 2000, o cheque representou 82% dos documentos trocados naquele país, contra cerca de 18% de transações eletrônicas.
De acordo com o presidente da Abracheque, vale lembrar também que nos EUA 72% da população possui conta corrente, contra 20% no Brasil.
Pastor destacou ainda que o cheque pré-datado já é reconhecido legalmente no Brasil como instrumento de crédito, e integra a cultura do consumidor brasileiro. Além disso, 75% das empresas existentes no país são de micro e pequeno porte e dependem do capital de giro fomentado pelo cheque pré-datado.
A Abracheque informou que o volume de dinheiro movimentado via cheque aumentou 10,6% de março para abril. No entanto, como o novo SPB entrou em vigor no dia 22 de abril, ainda não é possível avaliar o impacto do novo sistema nas transações com cheque. Mesmo porque as transferências via TED (Transferência Eletrônica Disponível) no início do SPB valiam só para valores a partir de R$ 5 milhões -atualmente o limite está em R$ 1 milhão.
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