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23/05/2002 - 11h17

Dívida externa cai e fica em US$ 209 bi em fevereiro

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SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília

A dívida externa do Brasil somou US$ 208,979 bilhões ao final de fevereiro, o que representa uma queda de US$ 924 milhões em relação ao resultado de dezembro de 2001, quando estava no patamar de US$ 209,903 bilhões.

Do total da dívida externa, US$ 180,893 bilhões referem-se à dívida de médio e longo prazos e US$ 28,085 bilhões à dívida de curto prazo.

Por outro lado, no mês de abril, o ingresso de investimentos estrangeiros diretos (no setor produtivo, por exemplo) foi de US$ 1,964 bilhão em abril, contra US$ 2,029 bilhões de abril de 2001.

O ingresso de investimentos diretos de abril não chegou a ser suficiente para para financiar o déficit em transações correntes (principal indicador das contas externas do país) naquele mês, que somou US$ 1,983 bilhão.

No acumulado do ano (entre os meses de janeiro e abril), os investimentos estrangeiros diretos somam US$ 6,662 bilhões, contra US$ 6,767 bilhões de ingressos registrados no mesmo período de 2001.

Maiores investidores
O país que mais investiu no Brasil em abril, excetuados os investimentos em privatizações, foi o paraíso fiscal das Ilhas Cayman, no montante de US$ 603 milhões. Em segundo lugar no ranking de investimentos diretos no país estão os Países Baixos com US$ 328 milhões, seguido pelos EUA, com US$ 254 milhões.

Ainda sem contar com o ingresso de receitas de privatização, o setor que mais atraiu investimentos diretos em abril foi o de serviços, no montante de US$ 914 milhões (55,6% do total).

Dentro desse setor, a área de correio e telecomunicações foi o principal atrativo de recursos estrangeiros, cujo montante em abril somou US$ 577 milhões (28,4% do total de investimentos), seguida pelo setor de eletricidade, gás e água quente, com US$ 61 milhões, ou 4,1% de todos os investimentos.

No ano (entre janeiro e abril), a nação que mais investiu no Brasil foram os Países Baixos, com recursos de US$ 1,536 bilhão, seguidos pelas Ilhas Cayman, com investimentos de US$ 1,145 bilhão, e pelo Canadá, com recursos de US$ 888 milhões.

Os dados foram divulgados hoje pelo Banco Central.

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