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28/05/2002
-
19h45
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
A inflação, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), aumentou em maio. Passou de 0,56% em abril para 0,83%, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). O índice é o primeiro fechado de maio e foi calculado com base nos preços do atacado e varejo, coletados entre os dias 21 de abril e 20 de maio.
O aumento de 0,83% ficou acima do previsto pela própria FGV, que esperava variação de 0,70% em maio.
O avanço do aumento de preços deveu-se à continuidade da pressão dos preços dos combustíveis no atacado e no varejo, do reajuste salarial dos trabalhadores da construção civil em três capitais do país e ainda ao efeito da alta do dólar sobre as commodities agrícolas e sobre os produtos industriais no atacado.
Os combustíveis, embora tenham pressionado menos o IGP-M este mês, participaram com 0,33 ponto percentual da variação de 0,83% registrada pelo índice. No mês passado, os aumento dos combustíveis representou 0,49 ponto percentual da variação do índice.
A gasolina subiu 2,10% para o consumidor e no atacado, 5,28%. Já o gás de cozinha aumentou 1,03% no varejo e 4,52% no atacado.
"A diferença este mês foi o INCC, que devido ao dissídio dos trabalhadores em São Paulo, Brasília e Goiânia, significou 0,25 ponto percentual do IGP-M de maio'', explicou o responsável pela pesquisa, Paulo Sidney de Melo Cota.
O aumento do dólar pressionou os preços das commodities agrícolas no atacado e também dos produtos industriais do atacado. Entre os agrícolas; soja, milho e trigo subiram 9,52%; 6,44% e 6,82%, respectivamente.
Entre os industriais, o dólar causou aumentos, por exemplo, da celulose (7,33%) e do ferro gusa para fundição (6,51%). Paulo Sidney de Melo Cota prevê uma taxa de 0,35% a 0,40% para o IGP-M em junho.
Para o ano, a previsão é de 4,5% a 5,0%. Segundo ele, o que vai determinar a evolução da inflação até o final do ano será o câmbio, os preços dos combustíveis e o clima.
Combustível, construção e dólar puxam alta de 0,83% no IGP-M de maio
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da Folha Online, no Rio
A inflação, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), aumentou em maio. Passou de 0,56% em abril para 0,83%, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). O índice é o primeiro fechado de maio e foi calculado com base nos preços do atacado e varejo, coletados entre os dias 21 de abril e 20 de maio.
O aumento de 0,83% ficou acima do previsto pela própria FGV, que esperava variação de 0,70% em maio.
O avanço do aumento de preços deveu-se à continuidade da pressão dos preços dos combustíveis no atacado e no varejo, do reajuste salarial dos trabalhadores da construção civil em três capitais do país e ainda ao efeito da alta do dólar sobre as commodities agrícolas e sobre os produtos industriais no atacado.
Os combustíveis, embora tenham pressionado menos o IGP-M este mês, participaram com 0,33 ponto percentual da variação de 0,83% registrada pelo índice. No mês passado, os aumento dos combustíveis representou 0,49 ponto percentual da variação do índice.
A gasolina subiu 2,10% para o consumidor e no atacado, 5,28%. Já o gás de cozinha aumentou 1,03% no varejo e 4,52% no atacado.
"A diferença este mês foi o INCC, que devido ao dissídio dos trabalhadores em São Paulo, Brasília e Goiânia, significou 0,25 ponto percentual do IGP-M de maio'', explicou o responsável pela pesquisa, Paulo Sidney de Melo Cota.
O aumento do dólar pressionou os preços das commodities agrícolas no atacado e também dos produtos industriais do atacado. Entre os agrícolas; soja, milho e trigo subiram 9,52%; 6,44% e 6,82%, respectivamente.
Entre os industriais, o dólar causou aumentos, por exemplo, da celulose (7,33%) e do ferro gusa para fundição (6,51%). Paulo Sidney de Melo Cota prevê uma taxa de 0,35% a 0,40% para o IGP-M em junho.
Para o ano, a previsão é de 4,5% a 5,0%. Segundo ele, o que vai determinar a evolução da inflação até o final do ano será o câmbio, os preços dos combustíveis e o clima.
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