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03/06/2002
-
18h02
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O Banco Central anunciou hoje que o leilão de privatização do BEM (Banco do Estado do Maranhão) foi adiado de 10 de junho para 26 de julho. A mudança deve-se ao fato de que o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou ao BC uma correção na avaliação do BEM, pois a data-base dessa avaliação era de 31 de março de 2001 e o TCU entendeu haver 'uma defasagem' com a data do leilão.
"Segundo a equipe de auditoria, este fato gerou distorções de avaliação econômico-financeira, uma vez que os resultados projetados para 2001 e parte de 2002 diferem do efetivamente apurado pelo banco", diz o comunicado do TCU.
O diretor de Liquidações e Desestatização do BC, Carlos Eduardo de Freitas, afirmou que, no primeiro trimestre deste ano, o BEM teve um prejuízo de R$ 991 mil contra a projeção de um lucro de cerca de R$ 2 milhões. Segundo Freitas, mesmo que o TCU não determinasse a revisão da avaliação, o BC já estava pensando em reavaliar o preço mínimo do BEM. O banco, que iria a leilão no dia 10 de junho, tinha o preço mínimo de R$ 91,866 milhões. "Não podemos descartar uma queda no preço mínimo", afirmou Freitas.
O diretor disse que o BC vai fazer uma atualização dos dados do BEM, com data-base de março de 2002. Com relação ao BEC (Banco do Estado do Ceará), cujo leilão está previsto para o dia 18 de julho, Freitas disse que não vê razão para alterar a data da venda, pois, segundo ele, há tempo para fazer as atualizações na avaliação do banco.
O preço mínimo das ações do BEC que vão a leilão é de R$ 326 milhões. Freitas espera que não haja muita alteração nesse valor. Estão pré-qualificados para o leilão do BEM os bancos Bradesco e Itaú, e do BEC, o Bradesco, Itaú e Unibanco.
Sobre o Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) e BEP (Banco do Estado do Piauí), Freitas lembrou que ainda não há data marcada para os leilões desses bancos. No caso do Besc, as avaliações que estão sendo concluídas já estão atualizadas e, com relação ao BEP, as avaliações referem-se a junho de 2001 e também serão revistas.
BC adia leilão do Banco do Estado do Maranhão para 26 de julho
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da Folha Online, em Brasília
O Banco Central anunciou hoje que o leilão de privatização do BEM (Banco do Estado do Maranhão) foi adiado de 10 de junho para 26 de julho. A mudança deve-se ao fato de que o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou ao BC uma correção na avaliação do BEM, pois a data-base dessa avaliação era de 31 de março de 2001 e o TCU entendeu haver 'uma defasagem' com a data do leilão.
"Segundo a equipe de auditoria, este fato gerou distorções de avaliação econômico-financeira, uma vez que os resultados projetados para 2001 e parte de 2002 diferem do efetivamente apurado pelo banco", diz o comunicado do TCU.
O diretor de Liquidações e Desestatização do BC, Carlos Eduardo de Freitas, afirmou que, no primeiro trimestre deste ano, o BEM teve um prejuízo de R$ 991 mil contra a projeção de um lucro de cerca de R$ 2 milhões. Segundo Freitas, mesmo que o TCU não determinasse a revisão da avaliação, o BC já estava pensando em reavaliar o preço mínimo do BEM. O banco, que iria a leilão no dia 10 de junho, tinha o preço mínimo de R$ 91,866 milhões. "Não podemos descartar uma queda no preço mínimo", afirmou Freitas.
O diretor disse que o BC vai fazer uma atualização dos dados do BEM, com data-base de março de 2002. Com relação ao BEC (Banco do Estado do Ceará), cujo leilão está previsto para o dia 18 de julho, Freitas disse que não vê razão para alterar a data da venda, pois, segundo ele, há tempo para fazer as atualizações na avaliação do banco.
O preço mínimo das ações do BEC que vão a leilão é de R$ 326 milhões. Freitas espera que não haja muita alteração nesse valor. Estão pré-qualificados para o leilão do BEM os bancos Bradesco e Itaú, e do BEC, o Bradesco, Itaú e Unibanco.
Sobre o Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) e BEP (Banco do Estado do Piauí), Freitas lembrou que ainda não há data marcada para os leilões desses bancos. No caso do Besc, as avaliações que estão sendo concluídas já estão atualizadas e, com relação ao BEP, as avaliações referem-se a junho de 2001 e também serão revistas.
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