Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/06/2002 - 22h40

Força Sindical vai debater erros no FGTS com governo

Publicidade


FÁTIMA FERNANDES
da Folha de S.Paulo

A Força Sindical vai pedir amanhã uma audiência com o ministro do Trabalho, Paulo Jobim, para avaliar os erros em extratos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para pagamento de perdas causadas pelos planos Verão e Collor 1.

"A Força Sindical participou do acordo com o governo para pagamento das perdas do FGTS com os planos, mas não é por isso que vai deixar que haja sacanagem no acordo. Se houver erro, a Caixa e os bancos vão ter de dar explicações", diz Paulo Pereira da Silva, presidente da Força, que lançou ontem sua candidatura a vice-presidente, na chapa de Ciro Gomes (PPS).

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, que constatou erros em 18 extratos numa mostra de 60 -os extratos encaminhados pela CEF (Caixa Econômica Federal) não coincidem com os informados pelos bancos que operavam as contas-, vai entrar, nos próximos dias, com uma representação no Ministério Público Federal para pedir a suspensão do acordo.

Paulinho diz que conversou ontem rapidamente com o presidente do sindicato paulista dos metalúrgicos, Ramiro de Jesus Pinto, sobre essa questão.

"Não sei se vale a pena o sindicato entrar na Justiça para impedir que todo mundo receba o crédito do FGTS, pois existem extratos que estão certos. Acredito que a melhor solução é discutir com o governo o que é possível fazer para corrigir esses erros."

Se o governo for transparente, diz, e informar que tem condições de acertar os extratos, nenhum juiz vai conceder liminar para suspender o acordo, acredita. Paulinho diz ainda que quer saber do governo o que o trabalhador deve fazer ao constatar os erros.

O dinheiro para pagamento das perdas do Fundo, estimado em R$ 40 bilhões (parcelado até janeiro de 2007), diz, sairá da contribuição da Previdência (subiria de 8% para 8,5%), das empresas (pagariam 10% a mais de multa na demissão de um empregado), dos trabalhadores (aceitariam um desconto de 8% a 15% do crédito a receber) e do governo.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página