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13/06/2002
-
20h01
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Como já era previsto, o Dia dos Namorados deste ano foi marcado por presentinhos de menor valor, que costumam ser pagos à vista ou com cartão de crédito e débito. Pesquisas divulgadas hoje pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping Center) indicam que os presentes de até R$ 50 deram o tom da quarta maior data do comércio varejista brasileiro, depois do Natal, Dia das Mães e Dia das Crianças.
O resultado do movimento no comércio das duas pesquisas, no entanto, não coincide. A ACSP verificou no período de 1º a 12 de junho uma elevação de 0,8% nas vendas no comércio em relação ao mesmo período do ano passado.
Já levantamento preliminar feito pela Alshop apontou para um crescimento de 2% nas vendas dos shopping center no mesmo período.
A diferença entre os dois levantamentos pode ser explicada pela forma de pagamento usada pelo consumidor, já que a ACSP não mede as vendas feitas com cartão de débito e crédito.
A pesquisa da ACSP leva em conta apenas os pagamentos à vista, com cheques pré-datados ou parcelados no crediário.
Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, esse resultado reflete o clima de insegurança do mercado financeiro. "Considerando-se que os fatores macroeconômicos, como juros, salário e emprego, que não ajudaram as vendas do comércio, pode-se considerar que o crescimento do movimento ficou dentro das nossas previsões.'
Os números da ACSP mostram que os presentinhos, de até R$ 50 -que normalmente são pagos à vista-, como cosméticos, CDs, lingeries, entre outros, foram os que tiveram maior saída no Dia dos Namorados.
De acordo com a ACSP, as vendas à vista -medidas pelas consultas ao UseCheque- cresceram 5,1%. No entanto, a comercialização de bens de maior valor, comprados a prazo -verificadas pelas consultas ao SPC-, caíram 3,6%.
Segundo Burti, o crescimento não foi maior por conta da taxa dos juros, da alta do dólar, do risco Brasil e até pela ausência de uma temperatura mais fria, que não favoreceu as vendas de vestuário.
De acordom com a Alshop, os namorados brasileiros mantiveram o costume de comprar o presente na última hora, pois os shopping centers registraram um movimento maior de clientes na véspera e no próprio Dia dos Namorados.
O levantamento da Alshop apontou para uma tendência de versatilidade na venda de produtos de vestuário, que tiveram como carros-chefe as saias, calças de tecidos leves, sapatos fechados e mules.
No caso da lingerie predominaram as peças underwear em detrimento de pijamas. Os CDs, cosméticos e eletroportáteis também tiveram uma boa saída, segundo a Alshop.
Segundo a entidade, as formas de pagamento mais usadas pelos consumidores foram à vista e com cartões de débito e crédito.
Namorados trocam "presentinhos", mostram pesquisas do comércio
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da Folha Online
Como já era previsto, o Dia dos Namorados deste ano foi marcado por presentinhos de menor valor, que costumam ser pagos à vista ou com cartão de crédito e débito. Pesquisas divulgadas hoje pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping Center) indicam que os presentes de até R$ 50 deram o tom da quarta maior data do comércio varejista brasileiro, depois do Natal, Dia das Mães e Dia das Crianças.
O resultado do movimento no comércio das duas pesquisas, no entanto, não coincide. A ACSP verificou no período de 1º a 12 de junho uma elevação de 0,8% nas vendas no comércio em relação ao mesmo período do ano passado.
Já levantamento preliminar feito pela Alshop apontou para um crescimento de 2% nas vendas dos shopping center no mesmo período.
A diferença entre os dois levantamentos pode ser explicada pela forma de pagamento usada pelo consumidor, já que a ACSP não mede as vendas feitas com cartão de débito e crédito.
A pesquisa da ACSP leva em conta apenas os pagamentos à vista, com cheques pré-datados ou parcelados no crediário.
Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, esse resultado reflete o clima de insegurança do mercado financeiro. "Considerando-se que os fatores macroeconômicos, como juros, salário e emprego, que não ajudaram as vendas do comércio, pode-se considerar que o crescimento do movimento ficou dentro das nossas previsões.'
Os números da ACSP mostram que os presentinhos, de até R$ 50 -que normalmente são pagos à vista-, como cosméticos, CDs, lingeries, entre outros, foram os que tiveram maior saída no Dia dos Namorados.
De acordo com a ACSP, as vendas à vista -medidas pelas consultas ao UseCheque- cresceram 5,1%. No entanto, a comercialização de bens de maior valor, comprados a prazo -verificadas pelas consultas ao SPC-, caíram 3,6%.
Segundo Burti, o crescimento não foi maior por conta da taxa dos juros, da alta do dólar, do risco Brasil e até pela ausência de uma temperatura mais fria, que não favoreceu as vendas de vestuário.
De acordom com a Alshop, os namorados brasileiros mantiveram o costume de comprar o presente na última hora, pois os shopping centers registraram um movimento maior de clientes na véspera e no próprio Dia dos Namorados.
O levantamento da Alshop apontou para uma tendência de versatilidade na venda de produtos de vestuário, que tiveram como carros-chefe as saias, calças de tecidos leves, sapatos fechados e mules.
No caso da lingerie predominaram as peças underwear em detrimento de pijamas. Os CDs, cosméticos e eletroportáteis também tiveram uma boa saída, segundo a Alshop.
Segundo a entidade, as formas de pagamento mais usadas pelos consumidores foram à vista e com cartões de débito e crédito.
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