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15/06/2002
-
19h08
BRUNA MARTINS FONTES
Free-Lance para a Folha de S.Paulo
O combate crescente à pirataria ameaça levar muitas empresas de pequeno porte a fechar as portas. O motivo? A multa para quem utiliza um software de maneira irregular é de 3.000 vezes seu valor.
No ano passado, foram 418 ações na Justiça para punir a pirataria, contra 313 no anterior. Do total, 70% foram ajuizadas contra pequenas e médias empresas, com menos de 50 computadores, conta Rodrigo Munhoz, 30, coordenador da campanha antipirataria da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software).
"Muitos ainda não sabem que é preciso ter licença para o uso do software em cada micro", afirma.
Só neste ano, 150 ações foram movidas contra proprietários de softwares ilegais. Isso inclui até mesmo os aparentemente inofensivos jogos de computador.
Brinde de problemas
Nem sempre os empresários adquirem intencionalmente softwares piratas. Como muitas lojas vendem o hardware com programas incluídos, especialistas recomendam que o consumidor exija a licença do software para se assegurar de que este não seja ilegal.
Terezinha Bonosi Xavier, proprietária da Terezinha Calçados, teve uma desagradável surpresa ao adquirir um computador para sua loja há cerca de um ano. "O vendedor disse que o software vinha incluído como brinde, mas descobrimos que era pirata", afirma Xavier, que desembolsou mais R$ 1.700 para legalizá-lo.
Já Alain Bigio, 58, sócio da empresa Mooka Fomento Mercantil, decidiu ir pelo caminho certo. "Investi R$ 25 mil em softwares e equipamentos há seis meses."
Vinícius Vieira, 23, proprietário da editora Quartierlatin, seguiu o método de Bigio e poupou com antecedência para adquirir quatro programas, que saíram por R$ 1.500. "Foi caro, mas, como não queria me descapitalizar, parcelei o pagamento. Vale a pena porque posso ter assistência técnica."
Munhoz recomenda aos empresários procurar promoções ou financiar a compra dos softwares.
Algumas vendedoras chegam a facilitar a aquisição de seus produtos. "Fazemos promoções pontuais", diz Marcelo Toledo, 32, gerente de marketing da Microsoft. "A combinação de desconto com parcelamento é determinante para a compra. A procura quase triplica."
Programa pirata ameaça as finanças
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O combate crescente à pirataria ameaça levar muitas empresas de pequeno porte a fechar as portas. O motivo? A multa para quem utiliza um software de maneira irregular é de 3.000 vezes seu valor.
No ano passado, foram 418 ações na Justiça para punir a pirataria, contra 313 no anterior. Do total, 70% foram ajuizadas contra pequenas e médias empresas, com menos de 50 computadores, conta Rodrigo Munhoz, 30, coordenador da campanha antipirataria da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software).
"Muitos ainda não sabem que é preciso ter licença para o uso do software em cada micro", afirma.
Só neste ano, 150 ações foram movidas contra proprietários de softwares ilegais. Isso inclui até mesmo os aparentemente inofensivos jogos de computador.
Brinde de problemas
Nem sempre os empresários adquirem intencionalmente softwares piratas. Como muitas lojas vendem o hardware com programas incluídos, especialistas recomendam que o consumidor exija a licença do software para se assegurar de que este não seja ilegal.
Terezinha Bonosi Xavier, proprietária da Terezinha Calçados, teve uma desagradável surpresa ao adquirir um computador para sua loja há cerca de um ano. "O vendedor disse que o software vinha incluído como brinde, mas descobrimos que era pirata", afirma Xavier, que desembolsou mais R$ 1.700 para legalizá-lo.
Já Alain Bigio, 58, sócio da empresa Mooka Fomento Mercantil, decidiu ir pelo caminho certo. "Investi R$ 25 mil em softwares e equipamentos há seis meses."
Vinícius Vieira, 23, proprietário da editora Quartierlatin, seguiu o método de Bigio e poupou com antecedência para adquirir quatro programas, que saíram por R$ 1.500. "Foi caro, mas, como não queria me descapitalizar, parcelei o pagamento. Vale a pena porque posso ter assistência técnica."
Munhoz recomenda aos empresários procurar promoções ou financiar a compra dos softwares.
Algumas vendedoras chegam a facilitar a aquisição de seus produtos. "Fazemos promoções pontuais", diz Marcelo Toledo, 32, gerente de marketing da Microsoft. "A combinação de desconto com parcelamento é determinante para a compra. A procura quase triplica."
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