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19/06/2002
-
14h39
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O fenômeno meteorológico El Niño deverá ocorrer de forma fraca ou moderada, segundo previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Mas, apesar de seus efeitos só se intensificarem em outubro, o fenômeno deverá provocar a ocorrência de um inverno (que começa nesta sexta-feira) e uma primavera mais quentes. O El Niño provoca o aumento das chuvas na região Sul do país e seca no Nordeste.
O chefe da divisão de meteorologia aplicada do Inmet, Expedito Rebello informou hoje, durante a divulgação do prognóstico para o inverno, que o fenômeno, decorrente do aquecimento das águas do oceano Pacífico, não deverá resultar em grandes alterações climáticas como as ocorridas em 1997 e 1998.
No setor agrícola, no entanto, as atenções no acompanhamento do El Niño deverão ficar voltadas para a colheita do trigo, prevista para começar em outubro. Caso a previsão de chuvas acima do padrão na região Sul se confirmem, a produção poderá ser afetada.
O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Márcio Fortes de Almeida, considera precipitada qualquer avaliação sobre a safra de trigo. Segundo ele, é preciso aguardar um pouco mais para que se tenha uma definição melhor do fenômeno.
O secretário alertou ainda para os riscos de queimadas nas regiões Norte e Centro-Oeste devido à baixa umidade prevista principalmente para o mês de julho. Em Goiás e no Distrito Federal, a umidade relativa do ar poderá ficar abaixo de 15%, índice bem inferior ao registrado no ano passado, quando atingiu 19%.
El Niño deverá provocar inverno e primavera mais quentes, diz Inmet
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da Folha Online, em Brasília
O fenômeno meteorológico El Niño deverá ocorrer de forma fraca ou moderada, segundo previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Mas, apesar de seus efeitos só se intensificarem em outubro, o fenômeno deverá provocar a ocorrência de um inverno (que começa nesta sexta-feira) e uma primavera mais quentes. O El Niño provoca o aumento das chuvas na região Sul do país e seca no Nordeste.
O chefe da divisão de meteorologia aplicada do Inmet, Expedito Rebello informou hoje, durante a divulgação do prognóstico para o inverno, que o fenômeno, decorrente do aquecimento das águas do oceano Pacífico, não deverá resultar em grandes alterações climáticas como as ocorridas em 1997 e 1998.
No setor agrícola, no entanto, as atenções no acompanhamento do El Niño deverão ficar voltadas para a colheita do trigo, prevista para começar em outubro. Caso a previsão de chuvas acima do padrão na região Sul se confirmem, a produção poderá ser afetada.
O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Márcio Fortes de Almeida, considera precipitada qualquer avaliação sobre a safra de trigo. Segundo ele, é preciso aguardar um pouco mais para que se tenha uma definição melhor do fenômeno.
O secretário alertou ainda para os riscos de queimadas nas regiões Norte e Centro-Oeste devido à baixa umidade prevista principalmente para o mês de julho. Em Goiás e no Distrito Federal, a umidade relativa do ar poderá ficar abaixo de 15%, índice bem inferior ao registrado no ano passado, quando atingiu 19%.
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