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20/06/2002
-
19h09
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
Alta do dólar e a chegada do frio foram as causas da subida de 1,35% no IGP-10 (Índice de Geral de Preços -10) de junho, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). De maio para junho, o IGP-10 quase que dobrou. No mês passado, a taxa foi de 0,70%.
A alta cambial ocasionou o aumento dos produtos no atacado, em sua maioria, cotados na moeda norte-americana. Além disso, a chegada do frio prejudicou os produtos agrícolas também no atacado. Os preços no atacado passaram de 0,48% em maio para 2,04% em junho, segundo o IGP-10.
Os destaques de alta de preços no atacado foram soja (16,69%), trigo (16,02%), óleos combustíveis (9,16%) e ainda fios e cabos de cobre (10,44%).
A aceleração na alta de preços dos preços no atacado não se repetiu nos preços para o consumidor. Os preços no varejo recuaram de 0,55% para 0,22%. A razão é que praticamente não houve mais os impactos dos preços da gasolina e do gás de cozinha (GLP) para o consumidor registrados em períodos anteriores.
Os combustíveis ainda têm algum peso na inflação medida pelo IGP-10 de junho, embora muito menor. Da variação de 1,35% registrada, apenas 0,27 ponto percentual correspondeu aos aumentos dos combustíveis no atacado e para o consumidor.
O IGP-10 de junho teve seus preços coletados entre os dias 11 de maio e 10 de junho.
Dólar e frio pressionam IGP-10 de junho para 1,35%
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da Folha Online, no Rio
Alta do dólar e a chegada do frio foram as causas da subida de 1,35% no IGP-10 (Índice de Geral de Preços -10) de junho, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). De maio para junho, o IGP-10 quase que dobrou. No mês passado, a taxa foi de 0,70%.
A alta cambial ocasionou o aumento dos produtos no atacado, em sua maioria, cotados na moeda norte-americana. Além disso, a chegada do frio prejudicou os produtos agrícolas também no atacado. Os preços no atacado passaram de 0,48% em maio para 2,04% em junho, segundo o IGP-10.
Os destaques de alta de preços no atacado foram soja (16,69%), trigo (16,02%), óleos combustíveis (9,16%) e ainda fios e cabos de cobre (10,44%).
A aceleração na alta de preços dos preços no atacado não se repetiu nos preços para o consumidor. Os preços no varejo recuaram de 0,55% para 0,22%. A razão é que praticamente não houve mais os impactos dos preços da gasolina e do gás de cozinha (GLP) para o consumidor registrados em períodos anteriores.
Os combustíveis ainda têm algum peso na inflação medida pelo IGP-10 de junho, embora muito menor. Da variação de 1,35% registrada, apenas 0,27 ponto percentual correspondeu aos aumentos dos combustíveis no atacado e para o consumidor.
O IGP-10 de junho teve seus preços coletados entre os dias 11 de maio e 10 de junho.
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