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21/06/2002
-
17h59
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os consumidores estão preferindo cortar gastos e se preparar para um futuro de incertezas econômico-políticas a comprar bens anteriormente planejados. Isso é o que mostra a IIC (Índice de Intenções do Consumidor) da Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
O indicador da região metropolitana de São Paulo caiu 12% a abril, mostrando um agravamento da indisposição de consumo dos paulistanos. Essa é a maior queda já verificada desde novembro de 2001.
Desde fevereiro de 2002, o ICC apresenta trajetória decrescente. O segundo pior resultado havia sido verificado em abril, com queda de 0,88% no ICC.
Segundo o presidente da Fecomercio SP, Abram Szajman, a queda atingiu todas as faixas de renda. "Diante do desemprego em alta, de um cenário político indefinido, das pressões sobre o câmbio e de um nível de atividades muito aquém do esperado, homens, mulheres, jovens e idosos perderam a esperança de recuperação econômica do país, ainda neste ano.''
O grupo masculino de consumidores é o mais preocupado com os rumos da política e a permanência no emprego. Também se pode verificar que as pessoas mais pessimistas têm renda mensal inferior a dez salários mínimos (R$ 2.000).
Esses resultados negativos se repetem nos indicadores presentes e futuros. Os IIA (Índices de Intenções Atuais) e IIF (Índice de Intenções Futuras) caíram 11% e 12%, respectivamente.
Para os técnicos da Fecomercio SP, as expectativas positivas de curto, médio e longo prazos foram corroídas pela percepção de uma retomada econômica distante.
Para os analistas da federação, o humor do consumidor brasileiro só deve melhorar se o Brasil sair vencedor dos jogos da Copa do Mundo de 2002. Caso contrário, o brasileiro continuará economizando dinheiro nos próximos meses, o que agravará a situação do comércio e da indústria.
Temendo futuro, consumidor prefere cortar gastos, mostra pesquisa
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da Folha Online
Os consumidores estão preferindo cortar gastos e se preparar para um futuro de incertezas econômico-políticas a comprar bens anteriormente planejados. Isso é o que mostra a IIC (Índice de Intenções do Consumidor) da Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
O indicador da região metropolitana de São Paulo caiu 12% a abril, mostrando um agravamento da indisposição de consumo dos paulistanos. Essa é a maior queda já verificada desde novembro de 2001.
Desde fevereiro de 2002, o ICC apresenta trajetória decrescente. O segundo pior resultado havia sido verificado em abril, com queda de 0,88% no ICC.
Segundo o presidente da Fecomercio SP, Abram Szajman, a queda atingiu todas as faixas de renda. "Diante do desemprego em alta, de um cenário político indefinido, das pressões sobre o câmbio e de um nível de atividades muito aquém do esperado, homens, mulheres, jovens e idosos perderam a esperança de recuperação econômica do país, ainda neste ano.''
O grupo masculino de consumidores é o mais preocupado com os rumos da política e a permanência no emprego. Também se pode verificar que as pessoas mais pessimistas têm renda mensal inferior a dez salários mínimos (R$ 2.000).
Esses resultados negativos se repetem nos indicadores presentes e futuros. Os IIA (Índices de Intenções Atuais) e IIF (Índice de Intenções Futuras) caíram 11% e 12%, respectivamente.
Para os técnicos da Fecomercio SP, as expectativas positivas de curto, médio e longo prazos foram corroídas pela percepção de uma retomada econômica distante.
Para os analistas da federação, o humor do consumidor brasileiro só deve melhorar se o Brasil sair vencedor dos jogos da Copa do Mundo de 2002. Caso contrário, o brasileiro continuará economizando dinheiro nos próximos meses, o que agravará a situação do comércio e da indústria.
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