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25/06/2002
-
09h06
ELVIRA LOBATO
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Telemar torna-se, a partir de hoje, a primeira empresa a atuar, simultaneamente, em telefonia fixa e celular dentro de uma mesma área de concessão.
Com seis meses de atraso, em relação à data são que estava inicialmente definida, a Oi, braço de telefonia móvel do grupo, entra em operação em dez capitais e em outros 200 municípios.
A área de concessão da Oi abrange 16 Estados, mas a implantação será gradual e só vai se completar no início do ano que vem.
Investimentos
A Telemar pagou R$ 1,1 bilhão pela licença do serviço móvel no ano passado e está investindo R$ 2,7 bilhões na construção da rede, segundo informou o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco.
O serviço começa com outra importante restrição de cobertura: pelo menos de início, os aparelhos não funcionarão em São Paulo nem nas regiões Sul e Centro-Oeste.
O motivo da restrição está na tecnologia. A Oi será a primeira operadora celular do Brasil com a tecnologia européia GSM. Ela oferece mais velocidade na transmissão de dados e no acesso à internet, mas não fala com os sistemas de origem norte-americana (CDMA e TDMA) usados pelas outras operadoras instaladas no Brasil.
A escolha do GSM foi feita pelo governo brasileiro. No início do ano passado, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) colocou à venda licenças para empresas que quisessem operar nas bandas C, D e E, que permitiriam a entrada de mais três companhias em cada região com essa tecnologia.
Apenas a Telemar e a TIM (Telecom Italia Mobile) compraram licenças. A TIM está impossibilitada de lançar seu serviço por não ter cumprido uma das exigências da Anatel: a antecipação das metas de expansão da empresa de telefonia fixa Brasil Telecom.
A Telemar, segundo Falco, esperava que os assinantes da Oi pudessem ser atendidos nos demais Estados pela TIM. Como isso não aconteceu, a empresa está buscando alternativas emergenciais. Uma delas é trocar os aparelhos dos assinantes em viagem. Outra opção temporária é usar as redes de teste dos fabricantes de equipamentos GSM para atendimento aos clientes da Oi fora da área de concessão.
4,4 milhões de inscritos
Falco disse que 4,4 milhões de pessoas se inscreveram para adquirir o serviço, estimuladas pela campanha de marketing que oferece 31 anos de ligações gratuitas nos fins de semana entre assinantes da Oi.
Apesar do interesse despertado pela campanha, a empresa mantém a meta de 500 mil clientes no prazo de um ano. Segundo Falco, o número equivale a 30% do total projetado de novos assinantes de serviço celular na área de concessão da Telemar.
A Telemar informou que não entrará em guerra de preços com os concorrentes, mas está oferecendo tarifa de desconto para ligações no horário comercial durante quatro horas por semana. Os aparelhos telefônicos com tecnologia GSM, segundo Falco, teriam uma vantagem adicional: não podem ser clonados.
Seis meses atrasada, Telemar passa a operar com telefones celulares
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da Folha de S.Paulo, no Rio
A Telemar torna-se, a partir de hoje, a primeira empresa a atuar, simultaneamente, em telefonia fixa e celular dentro de uma mesma área de concessão.
Com seis meses de atraso, em relação à data são que estava inicialmente definida, a Oi, braço de telefonia móvel do grupo, entra em operação em dez capitais e em outros 200 municípios.
A área de concessão da Oi abrange 16 Estados, mas a implantação será gradual e só vai se completar no início do ano que vem.
Investimentos
A Telemar pagou R$ 1,1 bilhão pela licença do serviço móvel no ano passado e está investindo R$ 2,7 bilhões na construção da rede, segundo informou o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco.
O serviço começa com outra importante restrição de cobertura: pelo menos de início, os aparelhos não funcionarão em São Paulo nem nas regiões Sul e Centro-Oeste.
O motivo da restrição está na tecnologia. A Oi será a primeira operadora celular do Brasil com a tecnologia européia GSM. Ela oferece mais velocidade na transmissão de dados e no acesso à internet, mas não fala com os sistemas de origem norte-americana (CDMA e TDMA) usados pelas outras operadoras instaladas no Brasil.
A escolha do GSM foi feita pelo governo brasileiro. No início do ano passado, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) colocou à venda licenças para empresas que quisessem operar nas bandas C, D e E, que permitiriam a entrada de mais três companhias em cada região com essa tecnologia.
Apenas a Telemar e a TIM (Telecom Italia Mobile) compraram licenças. A TIM está impossibilitada de lançar seu serviço por não ter cumprido uma das exigências da Anatel: a antecipação das metas de expansão da empresa de telefonia fixa Brasil Telecom.
A Telemar, segundo Falco, esperava que os assinantes da Oi pudessem ser atendidos nos demais Estados pela TIM. Como isso não aconteceu, a empresa está buscando alternativas emergenciais. Uma delas é trocar os aparelhos dos assinantes em viagem. Outra opção temporária é usar as redes de teste dos fabricantes de equipamentos GSM para atendimento aos clientes da Oi fora da área de concessão.
4,4 milhões de inscritos
Falco disse que 4,4 milhões de pessoas se inscreveram para adquirir o serviço, estimuladas pela campanha de marketing que oferece 31 anos de ligações gratuitas nos fins de semana entre assinantes da Oi.
Apesar do interesse despertado pela campanha, a empresa mantém a meta de 500 mil clientes no prazo de um ano. Segundo Falco, o número equivale a 30% do total projetado de novos assinantes de serviço celular na área de concessão da Telemar.
A Telemar informou que não entrará em guerra de preços com os concorrentes, mas está oferecendo tarifa de desconto para ligações no horário comercial durante quatro horas por semana. Os aparelhos telefônicos com tecnologia GSM, segundo Falco, teriam uma vantagem adicional: não podem ser clonados.
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