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26/06/2002
-
15h20
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
Os indicadores do nível de atividade econômica do segundo trimestre deste ano parecem confirmar que a economia continua se recuperando em relação aos níveis de atividade observados em 2001, mas em ritmo mais lento.
A afirmação consta da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada hoje pelo Banco Central, quando o Copom decidiu manter a taxa de juros Selic em 18,5% ao ano, com viés de baixa.
O Copom avaliou que o Índice de Intenções do Consumidor, medido pela Fecomércio de São Paulo, caiu 12,31% em junho e que o mesmo aconteceu com o Índice de Confiança do Empresário Industrial, que cresceu no primeiro trimestre do ano em relação a 2001, mas apresentou queda neste trimestre.
"O crédito ao consumidor e às pessoas jurídicas deve ficar relativamente constante nos próximos meses devido ao crescimento da inadimplência, inibindo gastos com consumo e investimentos", diz a ata.
Com relação ao setor externo, o Copom avaliou que o desempenho continua positivo, destacando que a balança comercial apresenta superávit de US$ 4,9 bilhões no acumulado de 12 meses até maio e que o déficit em transações correntes tem-se reduzido.
Apesar dos bons indicadores, o Copom destacou na ata que a conjuntura adversa recente, "caracterizada por um aumento da incerteza em relação ao futuro do país, tem influenciado negativamente o preço de ativos em moeda estrangeira e local".
A ata da reunião lembra que, desde a reunião de maio, o real depreciou-se 7,5% em relação ao dólar e o risco-país medido pelo Embi+, do banco JP Morgan, subiu de 930 pontos básicos para mais de 1.300 pontos.
Atividade econômica se recupera, mas em ritmo mais lento, diz Copom
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da Folha Online, em Brasília
Os indicadores do nível de atividade econômica do segundo trimestre deste ano parecem confirmar que a economia continua se recuperando em relação aos níveis de atividade observados em 2001, mas em ritmo mais lento.
A afirmação consta da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada hoje pelo Banco Central, quando o Copom decidiu manter a taxa de juros Selic em 18,5% ao ano, com viés de baixa.
O Copom avaliou que o Índice de Intenções do Consumidor, medido pela Fecomércio de São Paulo, caiu 12,31% em junho e que o mesmo aconteceu com o Índice de Confiança do Empresário Industrial, que cresceu no primeiro trimestre do ano em relação a 2001, mas apresentou queda neste trimestre.
"O crédito ao consumidor e às pessoas jurídicas deve ficar relativamente constante nos próximos meses devido ao crescimento da inadimplência, inibindo gastos com consumo e investimentos", diz a ata.
Com relação ao setor externo, o Copom avaliou que o desempenho continua positivo, destacando que a balança comercial apresenta superávit de US$ 4,9 bilhões no acumulado de 12 meses até maio e que o déficit em transações correntes tem-se reduzido.
Apesar dos bons indicadores, o Copom destacou na ata que a conjuntura adversa recente, "caracterizada por um aumento da incerteza em relação ao futuro do país, tem influenciado negativamente o preço de ativos em moeda estrangeira e local".
A ata da reunião lembra que, desde a reunião de maio, o real depreciou-se 7,5% em relação ao dólar e o risco-país medido pelo Embi+, do banco JP Morgan, subiu de 930 pontos básicos para mais de 1.300 pontos.
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