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26/06/2002
-
17h54
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O consumidor brasileiro vai gastar mais para comer o pão francês de todo dia. Segundo o vice-presidente da Abip (Associação Brasileira de Indústria de Panificação e Confeitaria), a alta do dólar está pressionando os custos do setor, que já teria segurado até maio um repasse de 25% para o preço do pãozinho.
"As padarias seguraram o quanto puderam o repasse. Mas aquelas que estão precisando recompor caixa mais rapidamente já começaram a fazer o repasse."
O preço médio do pãozinho no Estado de São Paulo era de R$ 0,17 ao final de maio, segundo a Abip. O preço do produto variava de R$ 0,14 a R$ 0,25 nas 11 mil padarias do Estado. Mas existem padarias fazendo promoção, oferecendo o pão francês por R$ 0,11.
Segundo Maia, o pãozinho deve fechar o mês de maio com um preço médio de R$ 0,19, uma alta de 11,76%. Mas o maior preço não deve passar do patamar de R$ 0,25. "Os maiores repasses deverão ser feitos pelas padarias que estavam segurando seus preços, principalmente aquelas que cobravam os menores preços."
O vice-presidente da Abip disse que além do dólar, o setor também está sendo pressionado pela alta da energia e do gás, usados para assar o pãozinho nas padarias.
O dólar fechou o dia a R$ 2,885, uma alta de 2,19% em relação a ontem. No mês, a moeda americana acumula uma alta de 14,66%.
A variação do dólar impacta o preço do pão, pois a farinha representa 60% de seu custo de fabricação. Como o Brasil importa 85% do trigo, a alta do dólar eleva os custos das padarias.
Maia disse que a crise argentina agravou a situação do setor, pois o país vizinho, além de reduzir o volume de embarques de trigo para o Brasil, também elevou o preço do trigo em dólar. No ano passado, o Brasil importou da Argentina 85% do consumo total de trigo do país, que é de 9 milhões de toneladas.
Pãozinho vai ficar mais caro por em função da alta do dólar
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O consumidor brasileiro vai gastar mais para comer o pão francês de todo dia. Segundo o vice-presidente da Abip (Associação Brasileira de Indústria de Panificação e Confeitaria), a alta do dólar está pressionando os custos do setor, que já teria segurado até maio um repasse de 25% para o preço do pãozinho.
"As padarias seguraram o quanto puderam o repasse. Mas aquelas que estão precisando recompor caixa mais rapidamente já começaram a fazer o repasse."
O preço médio do pãozinho no Estado de São Paulo era de R$ 0,17 ao final de maio, segundo a Abip. O preço do produto variava de R$ 0,14 a R$ 0,25 nas 11 mil padarias do Estado. Mas existem padarias fazendo promoção, oferecendo o pão francês por R$ 0,11.
Segundo Maia, o pãozinho deve fechar o mês de maio com um preço médio de R$ 0,19, uma alta de 11,76%. Mas o maior preço não deve passar do patamar de R$ 0,25. "Os maiores repasses deverão ser feitos pelas padarias que estavam segurando seus preços, principalmente aquelas que cobravam os menores preços."
O vice-presidente da Abip disse que além do dólar, o setor também está sendo pressionado pela alta da energia e do gás, usados para assar o pãozinho nas padarias.
O dólar fechou o dia a R$ 2,885, uma alta de 2,19% em relação a ontem. No mês, a moeda americana acumula uma alta de 14,66%.
A variação do dólar impacta o preço do pão, pois a farinha representa 60% de seu custo de fabricação. Como o Brasil importa 85% do trigo, a alta do dólar eleva os custos das padarias.
Maia disse que a crise argentina agravou a situação do setor, pois o país vizinho, além de reduzir o volume de embarques de trigo para o Brasil, também elevou o preço do trigo em dólar. No ano passado, o Brasil importou da Argentina 85% do consumo total de trigo do país, que é de 9 milhões de toneladas.
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