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27/06/2002
-
10h35
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O Ministério do Planejamento quer estimular os fundos de pensão a investir seus recursos no desenvolvimento dos setores de telecomunicações, energia ferroviário, aeroportuário, entre outros.
Em meio à turbulência do mercado financeiro e da tensão pré-eleitoral, que abalam vários segmentos da economia, o setor de previdência complementar é um dos poucos que possui dinheiro para fazer investimentos pesados e mantém uma trajetória de crescimento.
As entidades fechadas de previdência complementar encerram o mês de março com um patrimônio de R$ 171,713 bilhões, um aumento de 16,07% em relação ao mesmo mês de 2001, quando o total de ativos do setor atingia R$ 147,936 bilhões.
Em março, os recursos investidos pelos fundos de pensão atingiram R$ 153,229 bilhões, valor 14,55% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado.
De olho nesta fortuna, o ministro do Planejamento, Guilherme Dias, vai apresentar para os dirigentes da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar) projetos de integração e modernização da infra-estrutura latino-americana a serem desenvolvidos nos próximos dez anos.
Dias explicará para os dirigentes dos fundos de pensão o andamento dos projetos em curso e a necessidade de financiamento para conclusão da modernização da infra-estrutura latino-americana.
O objetivo da visita de Dias à Abrapp é atrair os recursos do setor para o financiamento dos projetos de infra-estrutura, principalmente dos setores de transporte, energia e telecomunicações.
Para o superintendente da Abrapp, Devanir da Silva, o investimento em infra-estrutura pode ser um bom negócio para o setor. "Esses projetos precisam de investimentos de longo prazo, que são justamente o alvo de nossas aplicações."
Além da rentabilidade que o negócio pode trazer para os fundos de pensão, a Abrapp acredita que este tipo de investimento é um modo de reforçar a imagem de inserção das entidades no debate das questões consideradas importantes pela sociedade brasileira.
"Maior fonte de poupança estável de longo prazo, as nossas entidades terão a oportunidade de se inserir em mais um debate que interessa de perto à uma sociedade brasileira que reconhece a importância do investimento produtivo", informou a Abrapp.
Planejamento quer financiar projetos com dinheiro de fundos de pensão
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da Folha Online
O Ministério do Planejamento quer estimular os fundos de pensão a investir seus recursos no desenvolvimento dos setores de telecomunicações, energia ferroviário, aeroportuário, entre outros.
Em meio à turbulência do mercado financeiro e da tensão pré-eleitoral, que abalam vários segmentos da economia, o setor de previdência complementar é um dos poucos que possui dinheiro para fazer investimentos pesados e mantém uma trajetória de crescimento.
As entidades fechadas de previdência complementar encerram o mês de março com um patrimônio de R$ 171,713 bilhões, um aumento de 16,07% em relação ao mesmo mês de 2001, quando o total de ativos do setor atingia R$ 147,936 bilhões.
Em março, os recursos investidos pelos fundos de pensão atingiram R$ 153,229 bilhões, valor 14,55% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado.
De olho nesta fortuna, o ministro do Planejamento, Guilherme Dias, vai apresentar para os dirigentes da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar) projetos de integração e modernização da infra-estrutura latino-americana a serem desenvolvidos nos próximos dez anos.
Dias explicará para os dirigentes dos fundos de pensão o andamento dos projetos em curso e a necessidade de financiamento para conclusão da modernização da infra-estrutura latino-americana.
O objetivo da visita de Dias à Abrapp é atrair os recursos do setor para o financiamento dos projetos de infra-estrutura, principalmente dos setores de transporte, energia e telecomunicações.
Para o superintendente da Abrapp, Devanir da Silva, o investimento em infra-estrutura pode ser um bom negócio para o setor. "Esses projetos precisam de investimentos de longo prazo, que são justamente o alvo de nossas aplicações."
Além da rentabilidade que o negócio pode trazer para os fundos de pensão, a Abrapp acredita que este tipo de investimento é um modo de reforçar a imagem de inserção das entidades no debate das questões consideradas importantes pela sociedade brasileira.
"Maior fonte de poupança estável de longo prazo, as nossas entidades terão a oportunidade de se inserir em mais um debate que interessa de perto à uma sociedade brasileira que reconhece a importância do investimento produtivo", informou a Abrapp.
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