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28/06/2002
-
19h53
da Folha de S.Paulo, em Tucuruí
Antecipando as críticas a seu governo devido ao crescimento do desemprego, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse hoje que o ''problema'' do Brasil é a alta taxa de natalidade, que supera a oferta de novos empregos e o crescimento da economia.
''É que, por sorte, nós temos a capacidade de criar mais crianças ainda do que emprego. E nós vamos ter que criar mais emprego porque nós queremos continuar criando crianças, crianças saudáveis'', disse FHC no discurso inaugural de uma turbina na hidrelétrica de Tucuruí (PA).
''Esse é o nosso problema. A população cresce depressa. E a economia fica sempre atrás.''
Segundo projeções do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 1995, primeiro ano do governo FHC, e o final de 2001, a população cresceu 8,4%.
O presidente não fez referência direta aos dados do IBGE _que mostram que o desemprego no país atingiu 7,7% em maio_, mas citou dados do Ministério do Trabalho e Emprego que mostram que 540 mil empregos formais foram criados neste ano.
FHC afirmou que, em 20 anos, a força de trabalho irá pressionar menos e dará maior impulso à economia. ''Daqui a uns 20 anos, a força de trabalho que vai pressionar a sociedade, a economia, melhor dito, será menor do que hoje. E o impulso da economia será maior do que hoje'', disse.
Problema do Brasil é a alta taxa de natalidade, diz FHC
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Antecipando as críticas a seu governo devido ao crescimento do desemprego, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse hoje que o ''problema'' do Brasil é a alta taxa de natalidade, que supera a oferta de novos empregos e o crescimento da economia.
''É que, por sorte, nós temos a capacidade de criar mais crianças ainda do que emprego. E nós vamos ter que criar mais emprego porque nós queremos continuar criando crianças, crianças saudáveis'', disse FHC no discurso inaugural de uma turbina na hidrelétrica de Tucuruí (PA).
''Esse é o nosso problema. A população cresce depressa. E a economia fica sempre atrás.''
Segundo projeções do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 1995, primeiro ano do governo FHC, e o final de 2001, a população cresceu 8,4%.
O presidente não fez referência direta aos dados do IBGE _que mostram que o desemprego no país atingiu 7,7% em maio_, mas citou dados do Ministério do Trabalho e Emprego que mostram que 540 mil empregos formais foram criados neste ano.
FHC afirmou que, em 20 anos, a força de trabalho irá pressionar menos e dará maior impulso à economia. ''Daqui a uns 20 anos, a força de trabalho que vai pressionar a sociedade, a economia, melhor dito, será menor do que hoje. E o impulso da economia será maior do que hoje'', disse.
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