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29/06/2002
-
03h30
da Folha de S.Paulo
Um juiz federal dos EUA proibiu ontem os funcionários da WorldCom de destruir arquivos e documentos da empresa de telecomunicações. A ordem judicial atende a um pedido da SEC (Securities and Exchange Commission, órgão federal que fiscaliza o mercado acionário).
A medida foi tomada para evitar que ocorra algo parecido com o que aconteceu no caso Enron, a empresa energética que quebrou em dezembro passado e detonou a série de escândalos contábeis nos EUA. A Arthur Andersen, auditoria da Enron, foi condenada por obstrução de Justiça porque seus auditores destruíram documentos da energética, prejudicando o trabalho dos promotores que investigam o colapso da companhia.
Na última terça-feira, a WorldCom informou que uma auditoria interna revelou que US$ 3,8 bilhões em despesas foram irregularmente lançados como investimentos, inflando, assim, os resultados em cinco trimestres.
O juiz Jed Rakoff também determinou que atuais e antigos diretores da WorldCom, a dona da Embratel, estão impedidos de receber pagamentos e comissões acima de US$ 100 mil. Um fiscal será nomeado para assegurar o cumprimento das determinações.
Ontem a WorldCom iniciou a demissão de 17 mil funcionários, mais de 20% de seu pessoal nos EUA. A empresa também se esforça para rolar suas dívidas e evitar uma concordata, que, para muitos, parece inevitável. Os Estados com mais cortes são a Virgínia (1.300) e o Texas (1.000).
Justiça dos EUA proíbe WorldCom de destruir provas
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Um juiz federal dos EUA proibiu ontem os funcionários da WorldCom de destruir arquivos e documentos da empresa de telecomunicações. A ordem judicial atende a um pedido da SEC (Securities and Exchange Commission, órgão federal que fiscaliza o mercado acionário).
A medida foi tomada para evitar que ocorra algo parecido com o que aconteceu no caso Enron, a empresa energética que quebrou em dezembro passado e detonou a série de escândalos contábeis nos EUA. A Arthur Andersen, auditoria da Enron, foi condenada por obstrução de Justiça porque seus auditores destruíram documentos da energética, prejudicando o trabalho dos promotores que investigam o colapso da companhia.
Na última terça-feira, a WorldCom informou que uma auditoria interna revelou que US$ 3,8 bilhões em despesas foram irregularmente lançados como investimentos, inflando, assim, os resultados em cinco trimestres.
O juiz Jed Rakoff também determinou que atuais e antigos diretores da WorldCom, a dona da Embratel, estão impedidos de receber pagamentos e comissões acima de US$ 100 mil. Um fiscal será nomeado para assegurar o cumprimento das determinações.
Ontem a WorldCom iniciou a demissão de 17 mil funcionários, mais de 20% de seu pessoal nos EUA. A empresa também se esforça para rolar suas dívidas e evitar uma concordata, que, para muitos, parece inevitável. Os Estados com mais cortes são a Virgínia (1.300) e o Texas (1.000).
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