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02/07/2002
-
20h39
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O preço do botijão de gás de cozinha de 13 kg pode chegar a custar até R$ 40,35 para o consumidor a partir de sexta-feira. A Petrobras anunciou hoje um aumento de 6,2% no preço do GLP (gás liquefeito de petróleo) vendido às distribuidoras. O reajuste começa a vigorar à zero hora de sexta-feira.
Alguns analistas de mercado informaram que a tendência é das distribuidoras repassarem integralmente o reajuste da Petrobras para o consumidor final.
Se a projeção dos analistas for confirmada, o preço máximo do gás de cozinha de 13 quilos poderá passar de R$ 38 para R$ 40,35, segundo o último levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).
Já para o Sindigas (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás), os revendedores não devem aplicar todo o reajuste. O sindicato estima que o aumento deve ser de 4% em média. Isso quer dizer que, no exemplo extremo da ANP, o botijão passaria de R$ 38 para R$ 39,52.
O consultor do Sindigas, Roberto Macedo, disse que o repasse não será integral pois outros custos que compõem o preço do GLP, como o aço do botijão e mão-de-obra, não foram alterados.
O preço médio do botijão no país deve subir, segundo a perspectiva de repasse total, de R$ 25,66 para R$ 27,25, enquanto ficaria em R$ 26,34 com aumento de 4%.
No Estado de São Paulo, o preço médio do botijão deve passar de R$ 26,63 para R$ 28,28 com aumento de 6,2%, ou para R$ 27,69.
Foi o quarto aumento do produto vendido pela estatal neste ano. No acumulado de 2002, a alta chega a 63,34% para as distribuidoras.
Em 1º de janeiro, o subsídio governamental que existia sobre o GLP foi retirado, causando um aumento de 23% sobre o produto. O subsídio foi substituído pelo vale-gás, de R$ 15 a cada dois meses, distribuído à população de baixa renda.
O Sindigas informou, porém, que não é de sua competência fixar qual preço será cobrado do consumidor pelo botijão de gás a partir de sexta-feira. De acordo com o sindicato, caberá a cada empresa do setor estipular o valor que considerar mais conveniente, absorvendo o aumento ou fixando um reajuste.
O mercado de distribuição de GLP é controlado por seis companhias: Agip Liquigás, Ultragaz, Minasgás, Supergasbrás, Nacional Gás Butano e Shellgás.
Leia mais
Petrobras aumenta novamente o preço do gás de cozinha
Preço do gás de cozinha pode chegar a até R$ 40,35 ao consumidor
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da Folha Online
O preço do botijão de gás de cozinha de 13 kg pode chegar a custar até R$ 40,35 para o consumidor a partir de sexta-feira. A Petrobras anunciou hoje um aumento de 6,2% no preço do GLP (gás liquefeito de petróleo) vendido às distribuidoras. O reajuste começa a vigorar à zero hora de sexta-feira.
Alguns analistas de mercado informaram que a tendência é das distribuidoras repassarem integralmente o reajuste da Petrobras para o consumidor final.
Se a projeção dos analistas for confirmada, o preço máximo do gás de cozinha de 13 quilos poderá passar de R$ 38 para R$ 40,35, segundo o último levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).
Já para o Sindigas (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás), os revendedores não devem aplicar todo o reajuste. O sindicato estima que o aumento deve ser de 4% em média. Isso quer dizer que, no exemplo extremo da ANP, o botijão passaria de R$ 38 para R$ 39,52.
O consultor do Sindigas, Roberto Macedo, disse que o repasse não será integral pois outros custos que compõem o preço do GLP, como o aço do botijão e mão-de-obra, não foram alterados.
O preço médio do botijão no país deve subir, segundo a perspectiva de repasse total, de R$ 25,66 para R$ 27,25, enquanto ficaria em R$ 26,34 com aumento de 4%.
No Estado de São Paulo, o preço médio do botijão deve passar de R$ 26,63 para R$ 28,28 com aumento de 6,2%, ou para R$ 27,69.
Foi o quarto aumento do produto vendido pela estatal neste ano. No acumulado de 2002, a alta chega a 63,34% para as distribuidoras.
Em 1º de janeiro, o subsídio governamental que existia sobre o GLP foi retirado, causando um aumento de 23% sobre o produto. O subsídio foi substituído pelo vale-gás, de R$ 15 a cada dois meses, distribuído à população de baixa renda.
O Sindigas informou, porém, que não é de sua competência fixar qual preço será cobrado do consumidor pelo botijão de gás a partir de sexta-feira. De acordo com o sindicato, caberá a cada empresa do setor estipular o valor que considerar mais conveniente, absorvendo o aumento ou fixando um reajuste.
O mercado de distribuição de GLP é controlado por seis companhias: Agip Liquigás, Ultragaz, Minasgás, Supergasbrás, Nacional Gás Butano e Shellgás.
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