Publicidade
Publicidade
10/07/2002
-
15h52
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio de Janeiro
A inflação de junho, medida pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna), atingiu 1,74%, divulgou a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Esta foi a maior taxa verificada desde agosto de 2000, quando o IGP-DI ficou em 1,82%. Em maio, o índice ficou em 1,11%.
Os principais fatores para o avanço foi a alta do dólar e a entressafra dos produtos agrícolas, que pressionou os preços produtos no atacado. O IPA (Índice de Preços no Atacado) passou de 1,27% em maio para 2,50% em junho. O IPA é muito sensível às variações cambiais porque 90% de seus produtos são cotados internacionalmente.
Entre os principais aumentos no atacado estão soja (17,65%), ovos (17,13%), óleo de soja (16,35%), trigo (16,09%), celulose (15,15%), óleos combustíveis (7,83%), bovinos (1,56%) e fios e cabos de cobre (14,80%).
Os preços dos produtos para o consumidor, medidos pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), também avançaram, porém em menor intensidade que os preços do atacado. Passaram de 0,28% para 0,55% entre maio e junho.
Embora os preços para o consumidor tenham avançado em junho, foram os preços no atacado que pressionaram a taxa do IGP-DI. Isto porque o peso do IPA na formação do IGP-DI é de 60% enquanto o do IPC corresponde a 30%. Os 10% restantes referem-se ao INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), que ficou em 0,57% no mês passado.
No IPC, as tarifas foram os vilões de junho. Subiram de preço gás de bujão (8,11%), plano de saúde (3,01%), passagens de ônibus (2,75%) e telefonia (1,22%).
Inflação pelo IGP-DI de junho é a maior desde agosto de 2000
Publicidade
da Folha Online, no Rio de Janeiro
A inflação de junho, medida pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna), atingiu 1,74%, divulgou a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Esta foi a maior taxa verificada desde agosto de 2000, quando o IGP-DI ficou em 1,82%. Em maio, o índice ficou em 1,11%.
Os principais fatores para o avanço foi a alta do dólar e a entressafra dos produtos agrícolas, que pressionou os preços produtos no atacado. O IPA (Índice de Preços no Atacado) passou de 1,27% em maio para 2,50% em junho. O IPA é muito sensível às variações cambiais porque 90% de seus produtos são cotados internacionalmente.
Entre os principais aumentos no atacado estão soja (17,65%), ovos (17,13%), óleo de soja (16,35%), trigo (16,09%), celulose (15,15%), óleos combustíveis (7,83%), bovinos (1,56%) e fios e cabos de cobre (14,80%).
Os preços dos produtos para o consumidor, medidos pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), também avançaram, porém em menor intensidade que os preços do atacado. Passaram de 0,28% para 0,55% entre maio e junho.
Embora os preços para o consumidor tenham avançado em junho, foram os preços no atacado que pressionaram a taxa do IGP-DI. Isto porque o peso do IPA na formação do IGP-DI é de 60% enquanto o do IPC corresponde a 30%. Os 10% restantes referem-se ao INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), que ficou em 0,57% no mês passado.
No IPC, as tarifas foram os vilões de junho. Subiram de preço gás de bujão (8,11%), plano de saúde (3,01%), passagens de ônibus (2,75%) e telefonia (1,22%).
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice