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15/07/2002
-
18h12
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O ministro da Previdência, José Cechin, disse hoje que fez o possível para zerar o déficit da sua pasta nos últimos sete anos. Nesse período, Cechin atuou como secretário-executivo de Previdência, sendo um dos responsáveis pela reforma da pasta.
Depois de ser ministro-interino da Previdência por três vezes, ele acabou assumindo a pasta definitivamente este ano, com a saída de Roberto Brant, que colocou seu cargo à disposição depois do rompimento do PFL com o PSDB.
Segundo ele, a Previdência só não fez mais durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso porque o Congresso não deixou. 'Poderíamos ter feito mais em nome da redução do déficit da Previdência se o Congresso aprovasse nossos projetos.''
No ano passado, o déficit da Previdência foi de R$ 61,5 bilhões, sendo que R$ 48,6 bilhões correspondem à diferença entre as contribuições e arrecadações dos servidores públicos e R$ 12,9 bilhões dos trabalhadores da iniciativa privada.
Mesmo com esse problema, Cechin disse que o déficit da Previdência -excluindo os servidores públicos- deverá ficar em torno de R$ 16 bilhões este ano. Segundo o ministro, o déficit poderia ser de R$ 30 bilhões se a reforma da Previdência não tivesse sido aprovada no final de 1998. "Aumentamos a idade média da aposentadoria e reduzimos o volume de pessoas que se aposentam em idade precoce, mas que ainda estão aptas para o mercado de trabalho. Criamos mecanismos para estimular o contribuinte a permanecer no mercado em vez de se aposentar precocemente."
Congresso atrapalhou projetos da Previdência para zerar déficit
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da Folha Online
O ministro da Previdência, José Cechin, disse hoje que fez o possível para zerar o déficit da sua pasta nos últimos sete anos. Nesse período, Cechin atuou como secretário-executivo de Previdência, sendo um dos responsáveis pela reforma da pasta.
Depois de ser ministro-interino da Previdência por três vezes, ele acabou assumindo a pasta definitivamente este ano, com a saída de Roberto Brant, que colocou seu cargo à disposição depois do rompimento do PFL com o PSDB.
Segundo ele, a Previdência só não fez mais durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso porque o Congresso não deixou. 'Poderíamos ter feito mais em nome da redução do déficit da Previdência se o Congresso aprovasse nossos projetos.''
No ano passado, o déficit da Previdência foi de R$ 61,5 bilhões, sendo que R$ 48,6 bilhões correspondem à diferença entre as contribuições e arrecadações dos servidores públicos e R$ 12,9 bilhões dos trabalhadores da iniciativa privada.
Mesmo com esse problema, Cechin disse que o déficit da Previdência -excluindo os servidores públicos- deverá ficar em torno de R$ 16 bilhões este ano. Segundo o ministro, o déficit poderia ser de R$ 30 bilhões se a reforma da Previdência não tivesse sido aprovada no final de 1998. "Aumentamos a idade média da aposentadoria e reduzimos o volume de pessoas que se aposentam em idade precoce, mas que ainda estão aptas para o mercado de trabalho. Criamos mecanismos para estimular o contribuinte a permanecer no mercado em vez de se aposentar precocemente."
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