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17/07/2002
-
19h02
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
Dólar alto, frio, aumento de combustíveis no atacado e alta de preços e tarifas administradas para o consumidor. Estes foram os responsáveis pela inflação medida pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) na segunda prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) de julho.
A taxa, que já estava elevada na segunda prévia do mês passado (1,20%), ficou em 1,49%.
Os preços no atacado, que passaram de 1,79% para 1,98%, receberam impacto da alta cambial e do clima, com a entressafra de vários produtos agrícolas. A alta do dólar causa aumento quase que automático no IPA (Índice de Preços no Atacado) porque 90% dos produtos que tem seus preços apurados para a formação do índice são cotados internacionalmente, em dólar.
Entre os destaques de alta do atacado ficaram soja (10,05%), trigo (18,10%), cacau (16,80%), ovos (10,91%), feijão (26,08%), leite in natura (2,86%) e bovinos (1,70%).
Os combustíveis também já aparecem em alta nesta segunda prévia de julho, após os reajustes anunciados pela Petrobras entre o final de junho e o início de julho para a gasolina, diesel e gás de botijão. O óleo combustível subiu 5,97% e o óleo diesel, 2,24%, segundo a FGV.
Os preços ao consumidor aumentaram 0,73% ante 0,30% na segunda prévia do mês passado, pressionados pelos vilões de sempre_ as tarifas e os preços administrados.
Os principais aumentos captados pela FGV para o consumidor foram telefonia fixa (7,96%), planos de saúde (3,03%), energia elétrica (1,97%), gás de botijão (3,96%), ônibus urbano (1,24%) e gasolina (1,14%).
A segunda prévia do IGP-M de julho foi calculada com base em preços coletados entre os dias 21 de junho e 10 de julho.
Dólar, frio e tarifas pressionam 2ª prévia do IGP-M de julho
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da Folha Online, no Rio
Dólar alto, frio, aumento de combustíveis no atacado e alta de preços e tarifas administradas para o consumidor. Estes foram os responsáveis pela inflação medida pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) na segunda prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) de julho.
A taxa, que já estava elevada na segunda prévia do mês passado (1,20%), ficou em 1,49%.
Os preços no atacado, que passaram de 1,79% para 1,98%, receberam impacto da alta cambial e do clima, com a entressafra de vários produtos agrícolas. A alta do dólar causa aumento quase que automático no IPA (Índice de Preços no Atacado) porque 90% dos produtos que tem seus preços apurados para a formação do índice são cotados internacionalmente, em dólar.
Entre os destaques de alta do atacado ficaram soja (10,05%), trigo (18,10%), cacau (16,80%), ovos (10,91%), feijão (26,08%), leite in natura (2,86%) e bovinos (1,70%).
Os combustíveis também já aparecem em alta nesta segunda prévia de julho, após os reajustes anunciados pela Petrobras entre o final de junho e o início de julho para a gasolina, diesel e gás de botijão. O óleo combustível subiu 5,97% e o óleo diesel, 2,24%, segundo a FGV.
Os preços ao consumidor aumentaram 0,73% ante 0,30% na segunda prévia do mês passado, pressionados pelos vilões de sempre_ as tarifas e os preços administrados.
Os principais aumentos captados pela FGV para o consumidor foram telefonia fixa (7,96%), planos de saúde (3,03%), energia elétrica (1,97%), gás de botijão (3,96%), ônibus urbano (1,24%) e gasolina (1,14%).
A segunda prévia do IGP-M de julho foi calculada com base em preços coletados entre os dias 21 de junho e 10 de julho.
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