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22/07/2002
-
20h09
da Folha Online
O gasto médio mensal de uma família nos supermercados recuou 1,41% nos primeiros seis meses do ano, segundo o Abrasmercado (indicador elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados e Indicator). Em dezembro de 2001, o gasto médio das famílias era de R$ 146,28. No mês passado, as famílias gastaram R$ 144,22 em média nos supermercados.
Na comparação com maio, houve um ligeiro aumento de 0,12% nas compras familiares, que totalizaram R$ 144,05, em média.
Segundo o Abrasmercado, os produtos que registraram maior alta de preço nas gôndolas foram o tomate (14,94%), mussarela (7,15%) e óleo de soja (6,32%). Por outro lado, o preço nas prateleiras da batata (-13,02%), cebola (-5,62) e detergente líquido para louca (-4,42%) caíram em relação a maio.
A queda do consumo familiar está refletindo no resultado dos supermercados, que fecharam o primeiro semestre com uma queda real de 2% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. Para 2002, o setor prevê um crescimento de 1,5% na comparação com 2001, quando o faturamento do setor atingiu R$ 72,5 bilhões.
Para a Abras, a cesta básica não é a vilã da queda do consumo, já que de julho de 1994 a junho de 2002, o salário mínimo acumulava um ganho de 186%. No mesmo período, a cesta básica registrava uma queda de 48,81%, alcançando R$ 156,48.
A entidade responsabiliza os fatores econômicos (juros altos, oscilação), instabilidade política e incertezas sobre o futuro (desemprego, queda do poder de renda) pela queda nas vendas do setor. A Abras também critica a alta dos preços administrados pelo governo pela diminuição da renda para consumo nos mercados.
Levantamento feito pela Abras mostra que de julho de 1994 a junho de 2002 a gasolina subiu 220%, os planos de saúde aumentaram 220%, o gás de cozinha foi reajustado em 400% e a telefonia fixa sofreu uma correção de 440%, entre outras mordidas.
Gasto familiar em supermercados cai 1,41% em 6 meses
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O gasto médio mensal de uma família nos supermercados recuou 1,41% nos primeiros seis meses do ano, segundo o Abrasmercado (indicador elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados e Indicator). Em dezembro de 2001, o gasto médio das famílias era de R$ 146,28. No mês passado, as famílias gastaram R$ 144,22 em média nos supermercados.
Na comparação com maio, houve um ligeiro aumento de 0,12% nas compras familiares, que totalizaram R$ 144,05, em média.
Segundo o Abrasmercado, os produtos que registraram maior alta de preço nas gôndolas foram o tomate (14,94%), mussarela (7,15%) e óleo de soja (6,32%). Por outro lado, o preço nas prateleiras da batata (-13,02%), cebola (-5,62) e detergente líquido para louca (-4,42%) caíram em relação a maio.
A queda do consumo familiar está refletindo no resultado dos supermercados, que fecharam o primeiro semestre com uma queda real de 2% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. Para 2002, o setor prevê um crescimento de 1,5% na comparação com 2001, quando o faturamento do setor atingiu R$ 72,5 bilhões.
Para a Abras, a cesta básica não é a vilã da queda do consumo, já que de julho de 1994 a junho de 2002, o salário mínimo acumulava um ganho de 186%. No mesmo período, a cesta básica registrava uma queda de 48,81%, alcançando R$ 156,48.
A entidade responsabiliza os fatores econômicos (juros altos, oscilação), instabilidade política e incertezas sobre o futuro (desemprego, queda do poder de renda) pela queda nas vendas do setor. A Abras também critica a alta dos preços administrados pelo governo pela diminuição da renda para consumo nos mercados.
Levantamento feito pela Abras mostra que de julho de 1994 a junho de 2002 a gasolina subiu 220%, os planos de saúde aumentaram 220%, o gás de cozinha foi reajustado em 400% e a telefonia fixa sofreu uma correção de 440%, entre outras mordidas.
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